Bolsonaro quer explorar calendários do Auxílio nas eleições

De acordo com informações da imprensa, Bolsonaro poderá aplicar mudanças no calendário do Auxílio Brasil visando as eleições

Informações da imprensa dão conta de que os calendários do programa Auxílio Brasil podem passar por mudanças significativas nas próximas semanas, e o motivo seria um só: a eleição presidencial. Segundo jornais, Bolsonaro pretende usar as datas de pagamentos como uma arma eleitoral que poderia trazer mais votos.

Para este mês de setembro, nenhuma mudança está prevista. Segue valendo a ideia de que os usuários receberão o dinheiro do benefício entre os dias 19 e 30. O Governo até cogitou a possibilidade de antecipar os repasses para a primeira quinzena, mas no final das contas decidiu manter o projeto do jeito que estava antes.

Já para o mês de outubro, o calendário deve mesmo ser antecipado para a primeira quinzena. Embora a informação ainda não esteja oficializada no Diário Oficial da União (DOU), internamente o Governo até indica uma data para o início dos pagamentos: 10 de outubro. Isso porque o dia 9 cai em um domingo.

As datas são milimetricamente pensadas para ajudar Bolsonaro nas eleições. Os pagamentos de setembro acontecerão até pouco antes da véspera do primeiro turno das eleições presidenciais. Já as liberações de outubro poderiam acontecer durante boa parte de uma possível campanha presidencial de segundo turno.

Oficialmente, o Governo Federal nega a ideia de que os pagamentos do Auxílio Brasil tenham qualquer relação com os interesses eleitorais de Bolsonaro. Entretanto, informações de bastidores apontam para uma direção diferente. Nos últimos dias, a campanha do candidato do PL vem voltando a falar com força sobre o benefício.

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Auxílio na pauta

A campanha de Bolsonaro não é a única que fala sobre a situação do Auxílio Brasil e faz promessas nesta área. Outros candidatos também estão falando sobre o tema nos últimos dias. A maioria deles promete manter o valor de R$ 600 para o próximo ano.

O ex-presidente Lula (PT), por exemplo, promete pagar uma espécie de adicional de R$ 150 por filhos menores de seis anos de idade. Além disso, o petista também promete retomar os pagamentos dobrados para mães solo.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirma que deve pagar uma espécie de renda mínima permanente no valor de R$ 1 mil por mês. Ele disse ainda que deve pagar um reajuste anual do salário mínimo para além da inflação.

A senadora Simone Tebet (MDB), disse que deve manter o valor de R$ 600. Durante evento de campanha no Ceará nesta quinta-feira (15), ela disse que reduzir o saldo do programa seria uma manobra “desumana”.

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