Qual o futuro do auxílio emergencial a partir de outubro?

É previsto, inicialmente, que o auxílio emergencial pare de ser pago para os beneficiários a partir do mês de outubro para que, em novembro, haja o início do pagamento do novo Bolsa Família. No entanto, com a inflação a 9,6%, os planos previstos pelo Ministério da Cidadania e do presidente em aumentar o BF em 50%, podem ser impedidos e, logo, não haverá a chegada do programa neste ano. 

Paulo Guedes manifestou-se no mês de setembro e disse que, se o BF não for reajustado como o prometido, o auxílio emergencial poderá ser prorrogado até o mês de dezembro.

Se houver a prorrogação do auxílio emergencial, os valores deverão continuar os mesmos, girando em torno de R$ 150 até R$ 375. O teto máximo, assim como no ano de 2020, é destinado para as mulheres com filhos de até 17 anos completos. 

Para receber a prorrogação, então, seria necessário que o beneficiário já estivesse cadastrado desde o ano de 2020 para o auxílio emergencial justamente porque não haverá um novo período para que novos cidadãos recebam. 

Os grupos de esquerda pressionam o governo desde o começo do ano para realizar o aumento do benefício. No entanto, Jair Bolsonaro argumenta que é necessário que os cidadãos trabalhem em vez de sentirem que o auxílio emergencial se trata de uma “aposentadoria”. Já o ministro da Economia argumenta que muitas famílias se sentiram ricas ao receber o benefício ao ponto de comprar uma geladeira e até mesmo casa própria. 

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Devolução do auxílio emergencial para os grupos que receberam de forma indevida

Os grupos que receberam o programa de forma indevida devem fazer a devolução de 100% do valor através do site do Ministério da Cidadania. Caso contrário, pode haver a aplicação de multas de até 20% sobre o que foi recebido. Desde agosto, mais de 600 mil brasileiros foram notificados para devolver. 

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