Fundos imobiliários deixam de ser rentáveis com inflação a 9,6%, entenda

Os fundos imobiliários estão deixando de ser alternativas rentáveis com a inflação acumulada até agosto em 9,6%. Entenda conosco quais são as razões que levam a isso. 

Pessoas se reúnem para que invistam em fundos imobiliários e os administradores desses fundos apliquem o dinheiro somado em algum investimento que tenha relações com a construção de casas, prédios, aluguéis, compras e vendas de imóveis. No entanto, quando a taxa Selic aumenta a 6,2%, a renda fixa acaba sendo uma das alternativas mais rentáveis enquanto o fundo acaba perdendo devido a inflação: 

  • Com a inflação elevada, o preço do material de construção aumenta. Logo, construir sai mais caro. 
  • Justamente por esse aumento acompanhado do aumento da taxa de juros da Selic, é comum que haja uma supervalorização dos preços de imóveis e os consumidores tendem a  esperar mais para solicitar o financiamento: sairá muito caro se decidir pedir empréstimo ao banco. 
  • É então que o fundo imobiliário gasta mais e, ao mesmo tempo, tem que aguentar a “mão fechada” dos consumidores perante o risco da pandemia. 
  • Tudo isso causa uma série de impactos negativos, principalmente nos lucros. Logo, o FI acaba desvalorizando ou estagnado com crescimentos abaixo de 5% ao ano. 

A questão é que a renda fixa está rendendo muito mais que 5% ao ano com a alteração da Taxa Selic para 6.2%. Logo, aplicar no CDB, LCI e LCA se tornando alternativas mais rentáveis. O que se poderia lucrar em um ano com o Fundo Imobiliário de R$ 40 a cada R$ 1 mil, com um LCI poderia conseguir o valor mínimo de R$ 62. E a previsão é de que a taxa Selic aumente ainda mais até que haja o controle da inflação. 

Para o ano de 2022, é previsto que a Selic esteja superior a 9% enquanto a inflação esteja na faixa de 3% ao ano. 

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