Trabalho em excesso prejudica a saúde do trabalhador

O termo em inglês é workaholic e pode prejudicar muito o trabalhador
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Você provavelmente já ouviu falar bastante a respeito do termo “workaholic”?  Eventualmente, até você se identifica com o termo. Pois é, nos últimos anos o termo workaholic se tornou bastante popular. Mas infelizmente esta não é uma boa notícia, apesar de muitos ainda acreditarem que é sinônimo de sucesso na carreira.

Equilibrar a vida profissional e pessoal, e com isso ter um cérebro oxigenado para criar tornaram-se necessidades e não novidades para as empresas. Afinal, como querer que um funcionário crie e inove se ele está com medo, pressionado, triste e estressado?

Excesso de sobrecarga

Como qualquer vício, o workaholism frequentemente traz consequências bastante negativas para a vida e saúde do indivíduo. Mas é bastante comum não levarmos a sério o impacto negativo desta condição, e diferente do que vemos para os vícios “reais” (drogas, álcool, jogo, etc).

Neste caso, as pessoas tendem a acreditar que é algo menos importante e que não exige tanta atenção.

O elevado risco de adoecimento mental entre os profissionais está intimamente relacionado a esse excesso de atividades laborativas e falta de consciência de que precisam parar, descansar, repousar e oxigenar a mente e o corpo de forma saudável para evitar um sofrimento psíquico, que estimula doenças físicas e mentais.

A dor e o vazio emocional oriundos do excesso de preocupação com questões rotineiras de trabalho, que levam a não conseguir separar vida pessoal e vida profissional, ativam gatilhos propícios a transtornos e neuroses, como a depressão, ansiedade generalizada, burnout, exaustão mental, entre outros.

Situação crítica que representa um risco dentre diversas profissões, entre elas: professores, bancários, contadores, profissionais da saúde, profissionais de marketing, garçons, seguranças, policiais e muitas outras.

 Ou seja, a falta de qualidade de vida, a negligência dos limites pessoais, o abuso do tempo diário de trabalho, a exposição a situações de estresse traumático e os excessos, são alguns dos fatores determinantes para o surgimento do adoecimento mental.

Conclusão

É muito importante que os líderes e gestores das organizações não estimulem tal comportamento e criem um ambiente de trabalho saudável. Incentive seus colaboradores a respeitarem as pausas e os dias livres.

Esteja atento aos sinais e busque ativamente combater a perpetuação de comportamentos compulsivos e exagerados que podem induzir seus colaboradores a acreditarem que o excesso de trabalho é o melhor caminho para o sucesso.

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