FGTS para pagar dívidas? Nova linha de crédito promete aliviar o seu bolso

Governo lança modalidade de empréstimo que usa até 10% do saldo do FGTS como garantia; veja quem poderá usar
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Você está no aperto e precisa de dinheiro rápido? Se tem carteira assinada, o seu FGTS agora pode ser um aliado. O programa Crédito do Trabalhador, recém-lançado pelo governo federal, pode ser uma saída.

Este novo sistema permite que empregados com registro formal utilizem até 10% do saldo do FGTS como garantia em empréstimos, e com juros mais baixos do que os registrados no mercado

Abaixo, vamos explicar como funciona esse novo modelo de financiamento e quando ele pode ser vantajoso.

Como funciona o novo modelo de uso do FGTS

Para ajudar neste processo de compreensão sobre a nova liberação, listamos abaixo uma série de perguntas e respostas sobre o tema. Confira: 

  • Quem pode usar?

 Trabalhadores com carteira assinada, regidos pela CLT.

  • Por onde solicitar?

Pelo app da Carteira de Trabalho Digital ou diretamente nos bancos conveniados.

  • Como é a contratação?

O trabalhador informa quanto deseja emprestar e recebe propostas de diversas instituições financeiras — como um leilão. Ele escolhe a que tiver melhores condições de juros e prazos.

  • Como funciona o desconto em folha? 

As parcelas são descontadas automaticamente via eSocial, com limite de até 35% do salário.

  • E os juros?

A garantia do FGTS permite aos bancos oferecerem taxas menores do que no consignado tradicional.

O processo de migração

Se você já contratou um empréstimo com desconto em folha, pode transferi-lo para essa nova modalidade a partir de 25 de abril. Esta informação também já foi confirmada pelo governo federal. 

A ideia é permitir que trabalhadores troquem dívidas caras por outras com custo menor, e assim evitem o superendividamento.

Mas a nova linha de crédito vale a pena?

Segundo os principais especialistas na área de finanças, o Crédito do Trabalhador pode ser útil em emergências, especialmente se você está atolado no rotativo do cartão de crédito, no cheque especial ou em dívidas de Crédito Direto ao Consumidor (CDC).

Nos momentos em que não há reserva financeira, esse tipo de crédito pode ser a saída mais adequada. 

Por outro lado, essa modalidade não é recomendada para aposentados que ainda estão empregados. Para eles, o consignado do INSS continua sendo a melhor opção, por ter taxas ainda mais baixas.

Vale lembrar, no entanto, que o governo federal acabou de suspender a concessão do consignado para segurados do INSS. O bloqueio não tem data para ser retomado. 

A decisão de aplicar a suspensão veio depois de a Polícia Federal (PF) comandar uma operação contra possíveis fraudes em descontos bilionários no INSS.

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