13º à vista! Descubra quem recebe, quando e o valor pago no final do ano

Parece faltar muito para o final de 2025, mas o fato é que muita gente já está ansiosa para os pagamentos do 13º salário este ano
- Anúncio -

Com a reta final de 2025 se aproximando, uma boa notícia volta a circular entre os trabalhadores brasileiros: o 13º salário está prestes a cair na conta. 

Mais do que uma tradição natalina, essa gratificação representa um respiro financeiro para milhões de famílias brasileiras, além de movimentar bilhões na economia.

A seguir, confira como vai funcionar o pagamento, quem tem direito e os detalhes que muita gente esquece na hora de fazer as contas.

Quando o 13º será pago em 2025?

A gratificação natalina será depositada em duas parcelas obrigatórias:

  • 1ª parcela: até 30 de novembro, correspondente a 50% do salário bruto, sem descontos.
  • 2ª parcela: até 20 de dezembro, com descontos de INSS e Imposto de Renda.

Já para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o pagamento foi antecipado:

  • 1ª parcela: de 24 de abril a 8 de maio
  • 2ª parcela: de 26 de maio a 6 de junho

Quem não cumpre os prazos pode pagar multa de R$ 170,25 por funcionário (valor dobra em caso de reincidência). A inspeção é feita pelo Ministério do Trabalho e pelos sindicatos.

Quem tem direito ao 13º salário

Infelizmente, nem todos os trabalhadores brasileiros podem receber o 13º salário todos os anos. De acordo com as regras trabalhistas brasileiras, este é um saldo destinado apenas aos seguintes grupos: 

  • Trabalhadores com carteira assinada
  • Servidores públicos
  • Empregados domésticos formais
  • Trabalhadores rurais e avulsos
  • Aposentados e pensionistas do INSS

Não recebem:

  • Trabalhadores informais
  • Estagiários
  • Beneficiários do BPC e da Renda Mensal Vitalícia

Como calcular o 13º salário?

Muita gente tem dificuldades para entender quanto vai receber de 13º salário no final do ano. Se você também tem essa dificuldade, saiba que não está sozinho. 

Mas é preciso deixar claro que a regra é simples: O 13º equivale a 1/12 do salário bruto para cada mês trabalhado. Para contar o mês, o trabalhador deve ter atuado por ao menos 15 dias.

Casos especiais:

  • Licença-maternidade: direito ao valor integral
  • Afastamento por doença: o INSS cobre parte proporcional
  • Demissão sem justa causa: pagamento proporcional
  • Demissão por justa causa: perde o direito

Impacto na economia

Em 2024, por exemplo, o pagamento do 13º injetou R$ 321,4 bilhões no país, número que deve crescer em 2025, graças ao aumento real do salário mínimo e à ampliação da massa salarial.

No setor privado, os pagamentos podem acontecer das seguintes formas: 

  • Parcelamento em duas vezes (mais comum)
  • Pode ser pago em parcela única, se acordado
  • Antecipação nas férias: possível, se solicitada até janeiro

Já no setor poúblico, as duas formas mais comuns são as seguintes: 

  • Governo federal: 1ª parcela em julho, 2ª em dezembro
  • Exemplo regional: Rio Grande do Sul: antecipou a primeira parcela em junho de 2024, injetando R$ 1,5 bilhão na economia estadual
Leia também
×
App O Trabalhador
App do Trabalhador
⭐⭐⭐⭐⭐ Android e iOS - Grátis