Governo Federal lança Programa “Gás do Povo” para baixa renda
A novidade substitui o Auxílio Gás e amplia em três vezes o número de beneficiáriosO Governo Federal anunciou o programa “Gás do Povo”, que vai substituir o antigo Auxílio Gás e ampliar o número de beneficiários em até três vezes.
A iniciativa, que visa distribuir botijões de gás de cozinha de forma gratuita, beneficiará 15,5 milhões de famílias de baixa renda em todo o Brasil.
Veja como será o funcionamento e como receber este novo auxílio.
Como o novo programa funciona
Diferente do Auxílio Gás, que repassava o dinheiro para o beneficiário, o novo programa permite que as famílias retirem os botijões diretamente em revendas credenciadas pelo governo federal.
O objetivo é garantir o acesso a esse item essencial para segurança alimentar e reduzir o uso de materiais perigosos como lenha e álcool para cozinhar.
Quem tem direito e como receber
O benefício é destinado a famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) com renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 759) por pessoa. Famílias que já recebem o Bolsa Família terão prioridade.
A quantidade de botijões distribuída por ano varia de acordo com o tamanho da família:
- Até 3 botijões para famílias com 2 membros.
- 4 botijões para famílias com 3 membros.
- 6 botijões para famílias com 4 ou mais pessoas.
Para a retirada, os beneficiários poderão usar um aplicativo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, um cartão próprio do programa, um vale impresso distribuído em agências da Caixa e lotéricas, ou o próprio cartão do Bolsa Família.
As revendas credenciadas terão uma identidade visual padronizada para fácil identificação.
Investimento e alcance
O programa terá um orçamento de R$ 3,57 bilhões em 2025, com previsão de R$ 5,1 bilhões para 2026.
A região Nordeste será a principal beneficiada, com mais de 7,1 milhões de famílias contempladas. Seguem Sudeste (4,4 milhões), Norte (2,1 milhões), Sul (1,1 milhão) e Centro-Oeste (889 mil). Estados como Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo terão mais de um milhão de famílias atendidas.
