Bolsa Família segue sem reajuste há dois anos

Esse esclarecimento foi feito após o ministro ter declarado que sua pasta estaria elaborando um relatório a ser entregue ao presidente Lula
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O ministro Wellington Dias, responsável pelo Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, esclareceu por meio de uma nota que “não há nenhum estudo em andamento sobre o aumento do valor do benefício do Bolsa Família e nem agenda marcada para tratar do tema”.

Esse esclarecimento foi feito após o ministro ter declarado em uma entrevista à DW no dia 7 de fevereiro que sua pasta estaria elaborando um relatório a ser entregue ao presidente Lula até março, no qual constaria, entre outras propostas, um aumento no valor do Bolsa Família.

Atualmente, o benefício não sofre reajuste há dois anos. Desde o relançamento do programa pelo governo Lula em março de 2023, o valor permanece inalterado.

Conforme as diretrizes, todas as famílias que recebem o benefício obtêm um montante mínimo de R$ 600. Em janeiro, aproximadamente 20,48 milhões de lares brasileiros foram contemplados, com um valor médio de R$ 673,62.

De acordo com os especialistas da equipe econômica, além da falta de espaço no orçamento, essa medida poderia agravar a inflação. No Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) deste ano, que ainda aguarda votação no Congresso, o governo alocou R$ 167,2 bilhões para o Bolsa Família.

Wellington Dias também destacou na nota oficial que:

“O trabalho do MDS continua focado em garantir a proteção social aos brasileiros e brasileiras em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de superar a pobreza. Todas as ações deste Ministério são tomadas em conformidade com as diretrizes do Governo Federal, especialmente no que diz respeito à responsabilidade fiscal”.

Calendário de 2025

Os inscritos no programa Bolsa Família começarão a receber os pagamentos referentes a fevereiro a partir do dia 17. Aproximadamente 21 milhões de brasileiros estão cadastrados no programa social.

Os repasses do Bolsa Família são realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês, em uma ordem que se baseia no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS), com exceção de dezembro, quando o cronograma é adiantado em cerca de uma semana para evitar coincidir com as festividades de Natal.

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