Descubra como aumentar o valor do Bolsa Família com benefícios extras
Veja como turbinar o seu Bolsa Família com benefícios extras. Descubra quais adicionais garantem mais dinheiro para gestantes, crianças e adolescentes e como solicitarO Bolsa Família é uma das principais fontes de apoio financeiro para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Mas o que muita gente ainda não sabe é que, além do pagamento básico, existem valores adicionais que podem reforçar a renda de cada família.
Esses complementos variam de acordo com o perfil dos beneficiários e podem fazer toda a diferença no dia a dia.
Seja para gestantes, crianças ou adolescentes, os benefícios extras foram criados para garantir mais segurança alimentar e apoiar o desenvolvimento social. Ao somar cada adicional, muitas famílias conseguem turbinar o valor final recebido mensalmente.
Quais são os adicionais do Bolsa Família?
Entre os principais valores extras disponíveis, estão:
- Benefício Primeira Infância (BPI): R$ 150 por mês para cada criança de até 6 anos.
- Benefício Variável Familiar (BVF): R$ 50 mensais para cada dependente de 7 a 18 anos.
- Benefício Variável Nutriz (BVN): R$ 50 por mês para bebês de até 6 meses, incentivando o aleitamento materno.
- Benefício Variável Gestante (BVG): R$ 50 adicionais destinados a gestantes, como apoio ao pré-natal.
Esses valores são cumulativos, o que significa que famílias com diferentes perfis de beneficiários podem acumular os adicionais.
Números impressionam
De acordo com dados de agosto:
- Mais de 8,44 milhões de crianças receberam o BPI, resultando em R$ 1,18 bilhão em repasses.
- 633,6 mil gestantes tiveram direito ao BVG, somando R$ 29,46 milhões.
- Já o BVN contemplou 303 mil bebês, com um investimento de R$ 14,46 milhões.
Esses números mostram o peso real dos adicionais no orçamento das famílias.
Como garantir os adicionais?
Para receber esses benefícios extras, é indispensável manter o Cadastro Único atualizado.
A atualização deve ser feita no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), permitindo que o sistema identifique corretamente quais famílias têm direito aos valores adicionais.
Como se inscrever no Bolsa Família?
Para quem ainda não faz parte do programa, o primeiro passo é realizar a inscrição no Cadastro Único (Cadúnico). Esse registro reúne informações sociais e econômicas das famílias brasileiras e é a porta de entrada para diversos benefícios sociais, incluindo o Bolsa Família.
O processo é simples: basta procurar o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo com documentos como CPF, RG, comprovante de residência e certidões de nascimento dos dependentes.
Após o cadastro, os dados passam por análise do governo federal, que verifica se a família atende aos critérios de renda exigidos.
É importante lembrar que não existe inscrição direta pelo site ou aplicativo. A seleção ocorre de forma automática entre as famílias registradas no Cadúnico e dentro do perfil de vulnerabilidade estabelecido pelo programa.