Podcast Fala MDS aborda principais notícias falsas que circulam nas plataformas sociais

Neste episódio, a convidada é Itanamara Guedes, diretora de Condicionalidades da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do MDS
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No intuito de enfrentar a desinformação, o podcast Fala MDS, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, aborda e refuta as principais notícias falsas que circulam nas plataformas sociais, em aplicativos de mensagens e até em portais de notícias relativas ao Programa Bolsa Família.

Neste episódio, a convidada é Itanamara Guedes, diretora de Condicionalidades da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) do MDS. Ela respondeu a questionamentos e ressaltou os efeitos prejudiciais das informações enganosas para milhões de beneficiários do programa, em particular crianças e adolescentes.

A desinformação apresentada como notícia pode ainda sobrecarregar o Sistema Único de Assistência Social (SUAS), resultando em longas filas nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Um exemplo ocorre quando essas informações falsas falam sobre a suposta suspensão do benefício, levando muitos a buscar esclarecimentos nos CRAS.

Outra consequência das fake news é a propagação de preconceitos. Itanamara Guedes afirmou que uma das inverdades mais recorrentes é a ideia de que aqueles que recebem o benefício não desejam trabalhar. “Isso é falso”, afirmou ela.

Uma desinformação frequentemente citada é a que menciona o pagamento de um alegado 13º salário no final de cada ano. “O Bolsa Família, por ser um benefício assistencial e não um direito trabalhista, não possui 13º salário.”

E continuou: “O 13º é assegurado a trabalhadores e trabalhadoras que estão inseridos no mercado de trabalho formal, que se constitui como direito trabalhista, assim como as pessoas têm direito às férias, ao terço ferial. Portanto, não cabe a esse programa ser pago 13ª parcela.”

Importante ressaltar que não é prática dos governos, seja em nível federal, estadual ou municipal, contatar cidadãos através de links ou telefonemas para atualizar cadastros.

“A forma de comunicação oficial estabelecida pelo MDS é através do extrato bancário. Quando nós vamos fazer qualquer outro tipo de comunicação, isso é combinado, dialogado com as coordenações estaduais e municipais”, enfatizou a diretora.

Se houver dúvidas, é recomendável não compartilhar informações sem verificar e consultar os canais oficiais do governo, incluindo o site e as redes sociais do MDS. Os cidadãos podem ainda obter informações entrando em contato com a Ouvidoria do Ministério ou pelo Disque Social 121.

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