FGTS: novo grupo pode sacar dinheiro do saque-aniversário

A partir deste mês de abril, parte do saldo do FGTS pode ser retirado por novo grupo, dentro da modalidade de saque-aniversário do Fundo de Garantia

Neste mês de abril, a Caixa Econômica Federal está liberando mais uma rodada do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para um novo grupo social. Desde o último dia 1, o saldo pode ser movimentado por pessoas que nasceram no mês de abril, e que estão dentro do sistema de saque-aniversário.

O saque fica disponível no mês de nascimento do trabalhador e também nos doses imediatamente posteriores. Quem nasceu em abril, por exemplo, pode movimentar o dinheiro nos meses de abril, maio e junho. Quem nasceu em janeiro pode movimentar a quantia nos meses de janeiro, fevereiro e março.

Por esta lógica, o mês de abril é a última oportunidade para os trabalhadores que nasceram em fevereiro e que fazem parte do sistema do saque-aniversário. Eles podem movimentar a quantia nos meses de fevereiro, março e abril. Depois deste prazo, eles só podem voltar a sacar a quantia nestes mesmos meses no próximo ano.

Se você nasceu em abril e não faz parte do saque-aniversário do FGTS, basta uma simples solicitação para entrar no sistema. O pedido pode ser feito através do app oficial do FGTS, ou mesmo no site oficial da Caixa Econômica Federal. Se preferir, o indivíduo também pode ir diretamente para uma agência do banco para realizar o pedido.

Uma escolha difícil sobre o FGTS

Destaques sobre *** por e-mail

Mas antes de solicitar a entrada no sistema do saque-aniversário do FGTS, é importante lembrar que ao escolher esta regra, o indivíduo perde o direito de usar a quantia em momentos de dificuldade, como em uma demissão sem justa causa, por exemplo.

Desta forma, a principal dica aqui é realizar um estudo prévio sobre a sua situação. O saque-aniversário é ou não vantajoso para o seu caso? Esta é uma decisão que cabe ao trabalhador fazer.

Polêmicas no saque-aniversário

Vale lembrar que o saque-aniversário do FGTS pode estar com os dias contados. Se depender do Ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), esta opção não estará mais disponível em um futuro próximo. Ele argumenta que o sistema poderia ser prejudicial aos trabalhadores.

De todo modo, Marinho vem dizendo que o possível fim da operação com o consignado depende também de apoio do Congresso Nacional.

“Eu não posso afirmar isso (que o saque-aniversário vai acabar), porque aí eu estaria substituindo o parlamento, é uma lei estabelecida, o que nós vamos oferecer ao parlamento é a possibilidade de mudanças drásticas em relação a isso, até a possibilidade de acabar, mas depende do Congresso”, disse o ministro.

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