Governo decide suspender dívidas. Veja quem será contemplado

Governo federal planeja suspender dívidas em meio ao desastre que assola o Rio Grande do Sul. Veja quem poderá ser contemplado

Em meio ao desastre que assola o estado do Rio Grande do Sul, o governo federal deverá propor uma suspensão de dívidas. A medida tem como objetivo ajudar o estado a se reerguer da tragédia que já deixou um rastro de mais de 90 mortes desde o início da semana passada.

A suspensão de dívidas, no entanto, não tem relação com pessoas físicas, mas com o próprio estado do Rio Grande do Sul, que precisa pagar um montante para a União. A ideia é suspender a obrigatoriedade do pagamento ao menos até o final deste ano.

Dívida 

Esta será uma das medidas que serão anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) dentro de mais alguns momentos. O chefe da pasta econômica está fechando um pacote de socorro ao Rio Grande do Sul. 

Dentro deste mesmo sistema, há também uma discussão sobre a possibilidade de reduzir ou suspender os encargos dos juros. A ideia é evitar que o estado do Rio Grande do Sul tenha que voltar a pagar a dívida a partir de um valor ainda maior para a União.

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Atualmente, a dívida do Rio Grande do Sul com a União é de cerca de R$ 90 bilhões. O pagamento das parcelas acontece de maneira mensal desde 2022, quando foi assinado um Regime de Recuperação Fiscal do estado com o governo federal.

Agora, a tendência é que os pagamentos da dívida passem por mais uma paralisação.

Situação no Rio Grande do Sul

O fato é que o estado do Rio Grande do Sul está enfrentando o maior desastre climático de sua história. Como dito, mais de 90 pessoas morreram e mais de 100 seguem desaparecidas. Várias cidades seguem debaixo da água mesmo uma semana depois do início das chuvas fortes.

É o caso, por exemplo, de Porto Alegre. Na capital gaúcha, o nível do Guaíba baixou 15 centímetros nas últimas 24 horas, de acordo com a atualização mais recente da prefeitura da cidade.

A medição realizada às 6h15 desta quarta-feira (8) pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) apontou 5,12 metros. Este é, portanto, o menor patamar que o lago atingiu desde a tarde do último sábado (4), quando foram marcados 5,6 metros.

Mas se engana quem pensa que a situação já foi normalizada. O Guaíba segue mais de 2 metros acima da cota de inundação, que é de 3 metros. A água segue avançando por diversas ruas da capital do Rio Grande do Sul, mesmo que o tempo siga firme neste momento.

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