Imposto de Renda: veja perguntas e repostas sobre a declaração

Receita Federal já abriu o prazo para o envio da declaração do Imposto de Renda para este ano. Veja respostas para as principais dúvidas sobre o processo

Há pouco menos de uma semana, a Receita Federal abriu oficialmente o prazo para o envio da declaração do Imposto de Renda do ano de 2023. Segundo as informações oficiais, mais de 1 milhão de documentações já foram enviadas pelo sistema oficial. Ao todo, o Governo espera receber algo em torno de 39 milhões de declarações.

Se você está no grupo de pessoas que ainda não enviou a documentação porque está com dúvidas, saiba que você não está sozinho. Para tentar ajudar neste processo de esclarecimento, separamos uma série de perguntas comuns sobre o tema, bem como as suas respectivas respostas.

Dúvidas sobre declaração do Imposto de Renda

Quem deve declarar este ano?

A declaração do Imposto de Renda de 2023 deve ser enviada por todas as pessoas que receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 no ano-base de 2022. Há ainda uma série de outras situações.

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A lista completa com os casos de cidadãos que precisam declarar o Imposto de Renda pode ser conferida no site oficial da Receita Federal.

Qual é o prazo para o envio?

Neste ano de 2023, o prazo para o envio da declaração do Imposto de Renda está maior do que o normal. Será possível enviar a documentação até o próximo dia 31 de maio. Em anos anteriores, o cidadão tinha apenas dois meses de prazo.

Quem envia mais cedo tem alguma vantagem?

Sim. De acordo com a Receita Federal, as pessoas que enviam a declaração do Imposto de Renda mais cedo passam a ter mais chances de receber possíveis restituições logo nos primeiros lotes. Além disso, quem envia mais cedo terá naturalmente mais tempo para corrigir possíveis erros.

O que é a declaração pré-preenchida?

Assim como no ano passado, a Receita também está liberando a declaração pré-preenchida aos contribuintes em 2023. Trata-se de um sistema que preenche automaticamente uma série de informações sobre o cidadão. Ele precisa apenas completar os dados que faltam e corrigir possíveis erros antes do envio.

“A ferramenta reduz o risco de erros, consequentemente de incidência em malha fina, e torna mais conveniente e ágil o preenchimento. Mas a responsabilidade pelas informações importadas continua sendo do contribuinte, que deve revisar os dados”,  disse o supervisor nacional do Programa do Imposto de Renda, José Carlos Fernandes da Fonseca

Sem correção da tabela

Este ano, a Receita Federal espera receber um número recorde de envios de declarações. Isso deve se confirmar porque o Governo mais uma vez não conseguiu corrigir a tabela do Imposto de Renda.

Assim, por mais um ano a chamada “mordida do leão” deverá atingir mais pessoas. Os mais prejudicados são os trabalhadores mais pobres, que já sofrem com a alta inflação, e ainda terão que passar a pagar mais um imposto.

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