BPC: valor extra de R$ 250!! Veja os detalhes!

Vale-Sacolão aumenta em R$ 250 por mês beneficiário do BPC

O Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas com deficiência ou idosos acima de 65 anos, proporciona um suporte mensal limitado a R$ 1.412. Esse valor é crucial para custear despesas básicas como medicamentos, moradia, água, luz e alimentação.

No entanto, o Projeto de Lei nº 1084/2022, visa expandir esse auxílio através da oferta de um acréscimo no valor de R$ 250 aos beneficiários do BPC, conhecido como “vale sacolão”. 

Esse recurso extra visa garantir uma ajuda adicional para a compra de itens essenciais da cesta básica, como frutas, verduras, arroz, feijão e carne.

Entenda melhor na leitura a seguir.

Detalhes do Benefício Adicional

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A proposta legislativa sugere que o Poder Executivo aloque os recursos necessários no Orçamento da União para viabilizar esse complemento ao salário do BPC. Além disso, prevê a possibilidade de estabelecer parcerias com estabelecimentos comerciais para oferecer descontos em tributos, visando reduzir os custos deste benefício adicional.

Atualmente, o projeto de lei que visa implementar o “vale sacolão” está em análise na Câmara dos Deputados, aguardando a designação de um relator na Comissão de Finanças e Tributação.

Quem tem direito ao “Vale-Sacolão”?

  • Ser beneficiário do BPC.
  • Ter uma renda familiar de até um salário mínimo.
  • Manter os dados atualizados no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

Esses critérios visam garantir que o suporte chegue às pessoas em maior situação de vulnerabilidade e necessidade.

O Projeto de Lei 1084/2022 traz esperança para famílias brasileiras lutando contra a fome. Em um país marcado pela disparidade social, medidas como essa são cruciais para avançar em direção a um futuro de equidade e garantia de direitos básicos, como a alimentação.

Regras de Elegibilidade para obter BPC

O reajuste anual do salário mínimo impacta diretamente não apenas no valor, mas também nas regras do BPC. A renda familiar mensal per capita é um dos principais critérios para a concessão desse recurso.

Considerando o salário mínimo atual de R$ 1.412, os candidatos ao BPC devem respeitar o limite de renda familiar per capita mensal de R$ 353.

O segundo critério essencial para receber o BPC é estar registrado no Cadastro Único (CadÚnico), que por sua vez, gera a seguinte lista de critérios:

  • Situações de vulnerabilidade nas relações familiares;
  • Nível de oferta de serviços comunitários e sua adaptação;
  • Carência econômica e os gastos relacionados;
  • Idade;
  • Análise da história da deficiência;
  • Aspectos relativos à ocupação e ao potencial de trabalho.

O INSS define o grupo familiar para o cálculo da renda, incluindo o requerente, seu parceiro ou cônjuge, pais (ou padrasto/madrasta), irmãos solteiros, filhos, enteados solteiros e menores tutelados. Todos devem residir no mesmo local para serem considerados parte do grupo. 

O processo de solicitação envolve etapas como o cadastro no CadÚnico, perícia médica para pessoas com deficiência e verificação de requisitos como tempo mínimo de contribuição ao INSS e renda familiar.

Dessa forma, a aprovação e implementação do “Vale-Sacolão” criam uma perspectiva animadora para a diminuição da fome e da desnutrição no Brasil. 

Este complemento financeiro no BPC pode ser um divisor de águas, representando não só uma ajuda econômica, mas também um investimento na saúde e bem-estar da população.

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