Trabalho: Brasil tem diminuição da informalidade
Os novos proprietários de micro e pequenas empresas correspondem a cerca de 15% do total de empreendedores formais no país atualmente.O Brasil experimentou um notável progresso na formalização de negócios e trabalhadores em no ano passado, de 2024.
Conforme revelado no Atlas dos Pequenos Negócios, elaborado pelo Sebrae, aproximadamente 3,9 milhões de pessoas deixaram a informalidade ao longo do ano.
Dentre essas, 2,5 milhões tornaram-se microempreendedores individuais (MEI), enquanto 1,4 milhão lançou micro e pequenas empresas (MPE), reforçando a tendência de crescimento do empreendedorismo formal.
Os dados indicam que, dos 9,8 milhões de MEI ativos, cerca de 26% haviam sido trabalhadores informais, atuando por conta própria ou como empregados sem registro formal, antes de se formalizarem.
Os novos proprietários de micro e pequenas empresas correspondem a cerca de 15% do total de empreendedores formais no país atualmente.
Decio Lima, que é o atual presidente do Sebrae, afirma que esses números evidenciam a relevância e as vantagens da formalização para a economia nacional.
O Atlas também destaca que a quantidade de empreendedores que deixaram a informalidade para fundar uma MPE (Micro e Pequena Empresa) vem aumentando constantemente.
Em 2024, a taxa alcançou 15%, superando os 13% reportados em 2022. Embora ainda esteja abaixo dos 20% registrados em 2017 e 2019, essa informação sinaliza uma recuperação da confiança dos brasileiros na formalização e no ambiente empresarial.
Dentre os novos empreendedores registrados, 8% já atuavam de maneira informal por conta própria, enquanto 7% eram empregados sem registro antes de se formalizarem.
Além disso, esses dados sugerem que a abertura de CNPJs tem se tornado uma estratégia para a ascensão econômica de milhões de brasileiros que buscam estabilidade, acesso a crédito e oportunidades de crescimento.
O Sebrae desempenha um papel crucial nesse contexto, oferecendo orientação, formação e assistência técnica para aqueles que optam por empreender de forma regular.
Vale ressaltar que a instituição enfatiza que a formalização é uma etapa fundamental para fortalecer o empreendedorismo, criar empregos e aumentar a arrecadação tributária — elementos vitais para o desenvolvimento sustentável do país.