Salário mínimo de 2025 tem aumento limitado: veja o valor aprovado

Reajuste do salário mínimo é de R$ 106, mas novo cálculo impediu aumento maior mesmo com PIB acima de 3%
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O salário mínimo nacional em 2025 já está definido. Com um reajuste de R$ 106 em relação ao valor anterior, o novo piso representa uma alta de 7,5%, superando a inflação do período. 

No entanto, mesmo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 3%, o aumento foi freado por regras de controle de gastos aprovadas no final de 2024.

Qual é o valor do salário mínimo para 2025? 

De acordo com as informações oficiais, o novo salário mínimo passou a ser de R$ 1.502. 

Esse montante está R$ 106 acima do valor anterior, o que equivale a um aumento de 7,5%. Apesar de parecer expressivo, o percentual poderia ter sido maior se ainda estivesse em vigor a fórmula anterior de cálculo.

Como o salário mínimo era calculado antes? 

Até 2024, o reajuste do mínimo levava em conta dois fatores:

Com base nessa metodologia, o salário mínimo em 2025 teria sido de R$ 1.525.

O que mudou com a nova regra? 

O novo modelo de cálculo impõe um teto para o crescimento das despesas públicas, estabelecendo o limite de 2,5% mesmo que o PIB cresça mais do que isso. 

Na prática, ainda que o Produto Interno Bruto tenha avançado 3,2%, apenas os 2,5% foram considerados no reajuste do piso nacional.

Essa limitação faz parte das medidas de responsabilidade fiscal aprovadas no final de 2024, com o objetivo de conter o avanço dos gastos públicos.

Por que o reajuste impacta a vida de milhões de pessoas? 

O valor do salário mínimo influencia diretamente:

Diante desse impacto, o governo optou por um reajuste moderado, visando manter o equilíbrio das contas públicas num momento em que o foco está no controle fiscal.

Pressão do mercado

Nos bastidores do governo, cresce a pressão de setores econômicos para que os benefícios previdenciários deixem de ser atrelados ao salário mínimo. 

A principal justificativa é o impacto fiscal gerado a cada reajuste: qualquer aumento no piso nacional eleva automaticamente os valores pagos pelo INSS, ampliando os gastos da União. 

Apesar de a proposta enfrentar resistência por parte de entidades sindicais e de aposentados, a discussão voltou à pauta em meio ao esforço do governo para conter despesas obrigatórias e equilibrar as contas públicas.

Mas ao menos até este momento, o governo federal vem indicando que não vai querer mexer nessa área, para não prejudicar os aposentados do país.

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