Salário Mínimo em 2025: veja o novo valor que já está sendo pago aos brasileiros

O novo salário mínimo começou a cair na conta dos trabalhadores em fevereiro, com reajuste acima da inflação e mudanças na fórmula de cálculo
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O salário mínimo nacional subiu para R$ 1.518 neste ano de 2025. Embora o reajuste tenha entrado oficialmente em vigor em janeiro, os depósitos passaram a ser feitos apenas em fevereiro, já que os salários são pagos no mês seguinte ao período trabalhado.

O valor representa um acréscimo de R$ 106 em relação ao mínimo anterior. Na prática, isso significa um reajuste de 7,5%, acima da inflação registrada, mas ainda abaixo do que seria possível caso não houvesse limitações no orçamento federal.

Como o novo salário mínimo impacta os trabalhadores? 

O salário mínimo é o menor valor que um trabalhador pode receber legalmente por mês. Ele também serve como base de cálculo para uma série de pagamentos, como:

  • Aposentadorias e pensões do INSS;
  • Benefícios trabalhistas;
  • Programas assistenciais do governo federal.

Além de aumentar o valor líquido recebido por milhões de pessoas, o reajuste do mínimo influencia diretamente a economia doméstica e o poder de compra da população.

Fórmula de reajuste mudou em 2025

Até o ano de 2024, o reajuste do salário mínimo considerava:

Com essa metodologia, o valor do mínimo este ano seria R$ 1.525.

A nova regra impõe limite de 2,5% ao crescimento das despesas públicas. Mesmo que o PIB cresça acima disso, como os 3,2% registrados recentemente, o reajuste não pode ultrapassar esse teto.

Essa alteração busca frear os gastos do governo, mas reduz o potencial de ganho real dos trabalhadores.

Mercado quer mais mudanças no salário mínimo

Nos bastidores de Brasília, o mercado financeiro tem atuado com força para reduzir os impactos fiscais do salário mínimo.

Uma das propostas em discussão por setores mais liberais da economia é a desvinculação do piso das aposentadorias, o que permitiria ao governo conceder reajustes menores para os beneficiários do INSS.

Outra sugestão recorrente é o fim do aumento real, ou seja, que o mínimo seja corrigido apenas pela inflação, sem ganho acima dela. Essa ideia costuma ganhar força em momentos de ajuste fiscal e crescimento tímido da economia.

Apesar de encontrarem resistência em setores sociais e sindicais, essas pressões refletem uma tentativa de frear o crescimento das despesas públicas. 

No entanto, especialistas alertam que medidas assim também podem comprometer o poder de compra de milhões de brasileiros que dependem diretamente do salário mínimo para sobreviver.

E você? O que acha dessa história? O governo está certo em aplicar uma limitação no aumento do salário mínimo em nome da saúde das contas públicas, ou você prefere ter um aumento real cada vez mais robusto?

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