Perdeu o emprego? Veja como o seguro-desemprego pode te ajudar

Veja como garantir o seguro-desemprego e manter o equilíbrio financeiro.
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O momento da demissão pode ser muito difícil. Mas o seguro-desemprego existe para dar um suporte, permitindo focar na sua próxima jornada de trabalho sem a pressão imediata das contas. 

Esse benefício é um apoio essencial para quem foi demitido sem justa causa. A seguir, veja como garantir sua segurança financeira, conhecer seus direitos e acessar todo o apoio necessário nesse momento.

Como funciona o seguro-desemprego?

O seguro-desemprego oferece um pagamento mensal por tempo limitado. Em 2025, o valor de cada parcela é definido pela média dos seus últimos três salários, seguindo uma tabela específica do governo. 

O benefício é acessível para trabalhadores que tiveram vínculo formal (carteira assinada) e foram demitidos sem justa causa. Além de ajudar a manter despesas básicas como aluguel, alimentação e transporte, o seguro é uma medida também de proteção social enquanto você busca uma recolocação. 

No total, são de três a cinco parcelas mensais, dependendo do tempo trabalhado e do histórico de pedidos anteriores. A quantidade de parcelas varia assim:

  • Quem trabalhou de 12 a 23 meses (primeira solicitação) recebe 4 parcelas.
  • 24 meses ou mais (primeira solicitação) recebe 5 parcelas.
  • A partir da segunda solicitação, critérios adicionais determinam o número de parcelas.

O pagamento ocorre diretamente em conta indicada ou pela conta digital da Caixa Econômica Federal

Passo a passo para solicitar o seguro-desemprego

O processo ficou mais prático: você pode pedir seu benefício pela internet, sem sair de casa, ou pessoalmente num posto autorizado.

Como solicitar seguro-desemprego online:

  1. Acesse o portal de serviços do governo ou baixe o app Carteira de Trabalho Digital.
  2. Faça login com seu CPF e senha.
  3. Escolha a opção “benefícios” e clique em “solicitar seguro-desemprego”.
  4. Preencha os dados, incluindo o número do requerimento da empresa.
  5. Confirme as informações e envie sua solicitação.

Quem prefere atendimento presencial pode procurar o Sine ou postos do Ministério do Trabalho. Leve todos os documentos exigidos (veja abaixo).

Documentos necessários para dar entrada no seguro-desemprego

Separar sua documentação antes acelera o processo. Veja o que apresentar:

  • Documento de identidade (RG ou CNH)
  • CPF
  • Comprovante de residência recente
  • Carteira de Trabalho (física ou digital)
  • Requerimento do seguro-desemprego (entregue pela empresa)
  • Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT)
  • Comprovantes dos últimos três salários
  • Número do PIS/PASEP
  • Extrato do FGTS (opcional, mas recomendado)

Quem tem direito ao seguro-desemprego?

O benefício de seguro-desemprego não é automático para todo desligado — há critérios.

  • Ter sido demitido sem justa causa
  • Estar desempregado ao requerer o benefício
  • Não possuir outra fonte de renda nem estar recebendo benefícios do INSS, como aposentadoria
  • Ter trabalhado com registro por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses (primeira solicitação), 9 meses (segunda) ou 6 meses (demais vezes)

Casos de demissão por justa causa ou pedido de desligamento não dão direito ao benefício.

Como calcular o valor do seguro-desemprego?

O valor depende da média dos seus três últimos salários. Veja como funciona a conta:

  • Média até R$ 2.138,76: multiplica-se por 0,8 (80% da média)
  • Média entre R$ 2.138,77 e R$ 3.564,96: subtraia R$ 2.138,76 dessa média, multiplique por 0,5, some R$ 1.711,01
  • Acima de R$ 3.564,97: parcela fixa de R$ 2.424,11

O valor nunca será menor que o salário mínimo vigente, que em 2025 é R$ 1.518,00.

O pagamento costuma sair em até 30 dias após o requerimento aprovado. O benefício é depositado em conta, e você pode acompanhar o status no portal ou aplicativo. O uso correto do seguro-desemprego permite tempo para planejar sua recolocação com mais tranquilidade.

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