Seguro-desemprego nos EUA volta a ser destaque: entenda por que o dado mexe com o mercado
Pedidos de seguro-desemprego nos EUA e decisão do Banco da Inglaterra movimentam a agenda internacional desta quinta-feira (18). Entenda os impactosO mercado internacional amanheceu de olho em duas informações cruciais nesta quinta-feira: a decisão do Banco da Inglaterra sobre os juros e a divulgação dos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos.
Esses dados, apesar de parecerem distantes da rotina do brasileiro, costumam movimentar investidores e dar pistas importantes sobre o rumo da economia mundial.
No cenário interno, a agenda também é movimentada, com leilões de títulos do Tesouro e indicadores divulgados por FGV, IBGE e CNI. Acompanhar essas informações é essencial para entender as expectativas do mercado nos próximos dias.
Abaixo, você pode conferir os principais destaques do dia:
- Banco da Inglaterra: decisão de política monetária prevista para hoje, com expectativa de manutenção da taxa em 4% ao ano.
- Seguro-desemprego nos EUA: projeção de 240 mil novos pedidos na semana até 19 de setembro, contra 263 mil na semana anterior.
- FGV/Ibre: divulgação do Indicador de Comércio Exterior de agosto.
- IBGE: apresentação dos resultados da Produção da Pecuária Municipal (2024).
- CNI: sondagem industrial de setembro, mostrando queda nas expectativas de exportação, emprego e investimento.
- Tesouro Nacional: leilão de LTN e NTN-F, com vencimentos até 2035.
Outras agendas que merecem atenção
Para além destes destaques, separamos abaixo outras agendas que também merecem atenção:
- África do Sul: decisão do banco central sobre política monetária.
- Japão: divulgação do índice de preços ao consumidor de agosto.
- Estados Unidos: leilão de títulos do Tesouro indexados à inflação.
- Brasil: anúncio de projetos do Novo PAC Seleções e votações na CPMI do INSS e no STF.
Por que o seguro-desemprego nos EUA importa?
O número de pedidos semanais de seguro-desemprego é um termômetro do mercado de trabalho americano.
Se os pedidos aumentam, pode indicar fraqueza na economia. Se caem, reforçam a ideia de aquecimento econômico, o que pode influenciar decisões sobre juros nos EUA.
Investidores do mundo todo acompanham esses dados de perto porque eles mexem com as expectativas sobre inflação, juros e crescimento.
Seguro-desemprego dos EUA x seu bolso
Embora pareçam distantes, essas informações internacionais têm impacto direto na vida do brasileiro.
A oscilação dos pedidos de seguro-desemprego nos EUA, por exemplo, pode influenciar o dólar, que reflete no preço da gasolina, dos alimentos importados e até das passagens aéreas.
Já as decisões sobre juros no exterior afetam a entrada e saída de capital do país, mexendo com a Bolsa e os investimentos. No fim das contas, o que acontece em Londres ou Washington pode chegar ao bolso do consumidor brasileiro, seja na fatura do supermercado ou no valor do financiamento da casa própria.