Solicitações de seguro desemprego nos EUA superam expectativas

Os números são um pouco superiores ao que era esperado pelos analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que estimularam 218 mil

Na semana passada, os pedidos de seguro desemprego nos EUA chegaram a 319 mil, até o dia 25 de maio. Os números são 3 mil maiores do que se comparado a semana anterior, quando foram registradas 216 mil solicitações.

Os números são um pouco superiores ao que era esperado pelos analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que estimularam 218 mil pedidos.

Por conta do número ter ficado bem próximo do previsto, isso pode ter um efeito limitado no pregão. Somando isso aos outros fatores de indicadores do mercado, há otimismo no mercado.

No último mês, a média móvel girou em torno de 222,5 mil, representando um aumento de 2500 em relação à média da semana anterior.
Vale ressaltar que esses números indicam o quanto de americanos que perdeu seus empregos no período. Quanto mais alto o número de solicitação, mas alta a taxa de desemprego.

Os prós e contras

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Apesar da notícia ser ruim para a população, para a política monetária a perspectiva é boa. Um dos principais pontos para o banco central americano é em relação ao mercado de trabalho.

Com o aumento da renda disponível, a inflação de consumo pressiona os indicadores de preços do mercado e impedem que o Fez faça cortes nos juros. Além disso, com menos mão de obra disponível, por conta de uma alta taxa de empregabilidade, a competição pelo trabalhador fica mais acirrada e os salários tendem a subir.

O aumento de custos que seria das companhias acaba sendo repassado, culminando na alta de preços finais dos produtos e dos serviços oferecidos pelas empresas.

Com esse pensamento, um mercado de trabalho em processo de desaceleração tende a beneficiar para investimentos de risco, como por exemplo as ações. Principalmente por diminuírem a cautela do Fed e abrirem espaço para autoridades monetárias discutir a previsão de início de cortes nos juros.

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