Bolsa Família vai ter 13º salário em 2025? Veja o que diz o governo federal

Desde que o governo federal iniciou os pagamentos do 13º salário para segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), muita gente começou a se perguntar sobre a possibilidade de liberação do dinheiro para os usuários do Bolsa Família

Apesar da esperança renovada a cada fim de ano, o governo já confirmou que em 2025, o Bolsa Família não terá 13º salário. A notícia frustra milhões de brasileiros que contam com o programa como principal, ou única, fonte de renda. 

Mas, afinal, de onde veio essa expectativa? O que acontece agora? E por que alguns estados pagam e outros não? Abaixo, você confere tudo isso de forma clara e objetiva.

O que está confirmado para 2025

Por meio de nota, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) esclareceu que não haverá 13º salário nacional para beneficiários do Bolsa Família.

O programa seguirá, portanto, com as 12 parcelas regulares, distribuídas mensalmente. Cerca de 20 milhões de famílias serão atendidas ao longo do ano.

O valor médio do benefício é de R$ 670, podendo variar por composição familiar. Isso acontece porque o governo federal realiza liberações de adicionais extras.

Abaixo, você pode conferir a lista completa de adicionais que são pagos todos os meses para alguns grupos que fazem parte do Bolsa Família:

• Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família;
• Benefício Complementar (BCO): valor adicional para garantir um total mínimo de R$ 600 por família;
• Benefício Primeira Infância (BPI): acréscimo de R$ 150 por criança de 0 a 7 anos;
• Benefício Variável Familiar (BVF): acréscimo de R$ 50 para gestantes e crianças de 7 a 18 anos;
• Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): acréscimo de R$ 50 por membro da família com até sete meses de idade (nutriz);
• Benefício Extraordinário de Transição (BET): pago em casos específicos para garantir valores anteriores ao programa Auxílio Brasil até maio de 2025.

De onde vem a ideia do 13º salário do Bolsa Família

Tudo começou em 2019, quando o então governo federal autorizou, de forma excepcional, o pagamento de uma parcela extra em dezembro. A medida, no entanto, foi pontual e nunca se tornou lei.

Desde então, o episódio virou referência, e costuma gerar muita confusão. Algumas pessoas passaram a acreditar que o 13º seria fixo, como o dos trabalhadores formais da CLT. Mas há uma diferença fundamental:

O 13º é um direito trabalhista. O Bolsa Família é um programa de assistência social. Por essa lógica, o governo federal entende que não poderia liberar um adicional para pessoas que não necessariamente são trabalhadoras.

É fato que existem projetos em tramitação no congresso nacional que tentam criar um 13º salário para o Bolsa Família. Esses textos, no entanto, ainda não passaram por qualquer tipo de aprovação.