Parcela do 13° salário para aposentados será antecipado?

O  13° salário pode ser chamado de remuneração extra em que os trabalhadores formais, assistidos por lei, recebem o benefício uma vez ao ano. Foi criado no início dos anos 60 e o valor depende da quantidade de  tempo em que o trabalhador esteve sob vínculo laboral.

De acordo com os trabalhadores e beneficiários, o salário extra tem a principal função de realizar uma organização financeira do indivíduo.

Anualmente, os aposentados e pensionistas do INSS são gratificados com o pagamento do 13° salário, Isso ocorre no segundo semestre de cada ano. Todavia, nos anos posteriores, houve a decisão por parte do governo federal, em fazer a antecipação. Por isso, os depósitos foram feitos no primeiro semestre de 2020, 2021 e 2022.

Excepcionalmente, em 2022, com a antecipação para o primeiro semestre nos meses de abril e maio, quem teve seu benefício aprovado em maio, recebeu o abono em uma única parcela entre os meses de novembro e dezembro.

A regra geral do INSS é liberar a primeira parcela do 13º salário em agosto e a segunda parcela em dezembro.  Será que o 13° salário terá antecipação pelo governo Lula este ano também? Vejamos.

Antecipação: sim ou não?

Atualmente, a pandemia da Covid está sob controle e o atual governo ainda não fez nenhuma manifestação em relação a antecipação do 13º dos aposentados.

Tudo indica que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá autorizar a antecipação do 13º salário. Sendo o abono pago no período correto entre agosto e dezembro, conforme o Decreto 10.410.

Quem pode receber o 13º salário? 

Os aposentados, pensionistas e quem recebe auxílios do INSS têm direito ao abono. No entanto, o benefício não é pago aos que recebem BPC (Benefício de Prestação Continuada) e RMV (Renda Mensal Vitalícia). 

E o 14º salário do INSS vai sair?

Os aposentados e pensionistas do INSS estão esperando desde 2020 a liberação do 14º salário do INSS. O valor seria pago aos segurados devido ao período de pandemia.

A ideia do abono extra foi proposta através do Projeto de Lei 4367/20 e desde sua criação em 2020, o tema foi cercado de polêmicas, tanto por parte da demora na tramitação, como pelos últimos acontecimentos da proposta.