OCDE : ex-diretor do Banco Central diz que a adesão a OCDE pode gerar mais renda e emprego

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) impõe várias regras ao Brasil, e essa adaptação do país para segui-las ajudará bastante no aumento da renda e do emprego em nosso território.  A afirmação é de Tiago Berriel, que ex-diretor do BC (Banco Central).

Esse entendimento parte das negociações que se iniciaram nesse dia 25 (terça-feira), entre Brasil e o OCDE, que fica sediado em Paris. Assim, o país deverá aderir a organização, visando justamente um desenvolvimento econômico mais efetivo.

E, para Berriel, esse é um passo importante para o país, que colherá melhorias significativas, principalmente quando se observa a médio prazo.

Adesão do Brasil a OCDE

Vale lembrar que o OCDE é uma organização que visa justamente esse desenvolvimento econômico dos países. E para isso, os países membros contam com um apoio e dicas relacionadas a esse objetivo.

Nesse caso, o Brasil, embora ainda não seja um membro efetivo, já faz parte dos parceiros estratégicos da organização. Sua entrada seria um passo significativo para o desenvolvimento econômico do território. Por isso, a negociação para aderir de vez a organização é vista com otimismo.

De todo modo, as reformas que estão atreladas a essa adesão a OCDE também são de grande relevância, como a reforma administrativa. Por isso, elas seguiram como metas, independentemente da adesão se efetivar ou não.

Mesmo assim, esse seria um passo relevante, visto que a necessidade de se adequar as regras impostas seria uma meta considerável. Com isso, as chances de conseguir mais capital estrangeiro eficiente investindo no Brasil seria bem maiores.

Por isso, visando essa melhoria em relação a como o Brasil seria observado, dada a adequação as metas do OCDE, a adesão a organização poderá trazer uma melhoria realmente em relação a distribuição de renda e geração de empregos, futuramente.