INSS diz que os atrasos de concessão são por culpa dos brasileiros, entenda
Até o mês de fevereiro, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) já contava com uma fila de 1,75 milhões de pessoas esperando para ter um retorno em relação à concessão de benefícios sociais como o auxílio maternidade, pensão por morte e até mesmo a aposentadoria. Os economistas acreditam que o motivo principal do atraso era sobre o corte de verbas de R$ 1 bilhão que foi realizado pelo governo federal neste ano. No entanto, a advogada Adriane Bramante, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), argumenta que é estimado que ao menos 25% de todos os brasileiros que estão na fila de espera que estão com algum tipo de documento que está atrasado ou faltando algo. Por isso, o processo acaba sendo mais demorado devido ao fato de que o programa tem que ficar voltando à fase inicial para a exigência de documentos essenciais.
Na maioria dos casos, o INSS vem exigindo que os cidadãos apresentem uma versão atualizada sobre a carteira de identidade e outros documentos como certidão de nascimento e de óbito. O que acontece é que a maior parte das pessoas leem as versões antigas, que não estão mais sendo aceitas.
“Fica cada vez mais claro que estão sempre querendo fazer com que a gente gaste dinheiro. Agora, a gente tem que gastar dinheiro indo em cartório e saindo de serviço para pegar fila só porque não aceitam uma certidão de óbito com mais de 3 meses”, afirmou Maria.
Quando o pedido de algum benefício está parado devido a alguma falta de documentos, ele acaba caindo em exigência. Por isso, tende a demorar mais para dar retorno.
Felizmente, ainda neste dia 07 de março, é estimado que o INSS libere o valor de R$ 1,4 bilhões para os brasileiros que possuem até 60 salários mínimos para receberem.