O desemprego tem preocupado muito os brasileiros e você pode ser um deles, não é mesmo? A falta de ocupação formal ainda é uma realidade, dados estimam que 10,6 milhões de pessoas estejam nesta situação – representando 9,8%. Veja abaixo também o total de vagas com carteira assinada.
O levantamento foi divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Mas se você está esperando conquistar uma das vagas com carteira assinada há uma boa notícia: o mês de maio fechou com saldo positivo. Foram abertas 277.018 vagas com carteira assinada, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O número positivo é resultado de 1.960.960 contratações, 1.683.942 demissões e 1.047.611 novas vagas com carteira assinada.
Outro ponto com bom impacto aconteceu na série sem ajustes, sendo que o mês foi o segundo melhor nos últimos 12 anos. O resultado de novas vagas de emprego formal só ficou atrás de maio de 2021 quando o mês fechou com saldo positivo de 278.705 postos de trabalhos abertos. Desta forma, o saldo de empregos no país chegou a 41,7 milhões.
Salário ideal X vagas com carteira assinada
Mesmo que o número de vagas seja positivo, o salário médio de admissão do brasileiro ainda preocupa. O salário do mês de maio, por exemplo, ficou numa média de R$ 1.898,02.
Apesar de ser mais que um salário mínimo (R$ 1,2 mil) o valor ficou bem distante do que define o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) como o mínimo para bancar os gastos necessários com saúde, educação, habitação, entre outros.
Em último levantamento, o departamento apontou que o salário mínimo no Brasil na verdade deveria ser de R$ 6,5 mil. O valor é quase 5 vezes a mais do que hoje é definido como mínimo. Os valores são levantados com base no custo da cesta básica e outras variáveis.
Importante mencionar que o valor de R$ 6,5 mil é calculado para uma família de quatro pessoas – dois adultos e duas crianças.
Brasileiro precisa ter jogo de cintura
Em outras palavras, o brasileiro tem tido que se redobrar para lidar com os salários hoje pagos no país, já que o custo de vida tem ficado cada dia mais caro.
O aumento do custo de vida e desvalorização do real é fruto da inflação que vem aumentando constantemente. No ano passado, por exemplo, o acumulado da inflação chegou a atingir a casa dos dois dígitos. Chegando em 2021 a atingir 10,06%, o maior aumento desde 2015 (10,67%).
O valor foi muito mais que o centro da meta, que era de 3,75% para 2021, mesmo o teto (5,25%) foi ultrapassado.
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