Salário mínimo 2022: ideal devia ser mais de R$ 6 mil

Entra e sai mês e seu salário parece insuficiente para tudo? Pois é. Pode não ser só sua impressão, a tendência é realmente que ele esteja abaixo do necessário. O valor do salário mínimo 2022, ideal para o mês de junho, está em   R$ 6.527,67.

Pode até parecer muito ou pouco, depende do ponto de vista, e você estar se perguntando da onde tiramos este valor, certo? O cálculo foi realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e tem como base uma família de quatro pessoas – duas crianças e dois adultos.

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O valor que ultrapassa os R$ 6 mil leva em conta gastos básicos como saúde, moradia, educação, alimentação, transporte, entre outros. 

Para se ter uma ideia da distância do ideal para o atual salário mínimo 2022 – o valor de  R$ 6.527,67 (ideal) é mais de cinco vezes maior que o atual (R$ 1.212).

Ou seja, é praticamente impossível ter uma família, com dois adultos e duas crianças, e conseguir sobreviver com apenas um salário mínimo e ter todas as suas necessidades básicas atendidas. Nesta conta, que não fecha, o brasileiro por vezes é obrigado a se privar de itens essenciais. 

Salário mínimo 2022: saiba mais sobre o cálculo 

O cálculo do Dieese é uma média de valor para o salário mínimo 2022 pensando em itens básicos de consumo e bens para sobrevivência. Um importante levantamento ainda neste sentido é a variação de preço da cesta básica que é avaliada em 17 capitais brasileiras.

Para comprar uma cesta básica em São Paulo, por exemplo, é preciso utilizar mais da metade do salário mínimo 2022 – que é  de R$ 1.212. 

Mesmo a cesta básica mais barata, a de Aracaju (R$ 549,91), ainda tem um alto custo se comparado ao valor do salário mínimo. Uma família para comprar todos os itens precisaria viver com apenas R$ 663 em todo resto do mês, isso para pagar gás, luz, água, internet, etc. 

Variação cesta básica mês a mês

• São Paulo: R$ 777,01 (-0,12%)
• Florianópolis: R$ 760,41 (-1,51%)
• Porto Alegre: R$ 754,19 (-1,90%)
• Rio de Janeiro: R$ 733,14 (1,33%)
• Campo Grande: R$ 702,65 (-0,49%)
• Curitiba: R$ 701,26 (-1,74%)
• Brasília: R$ 698,36 (0,29%)
• Vitória: R$ 692,84 (-0,77%)
• Goiânia: R$ 674,08 (-0,08%)
• Fortaleza: R$ 657,00 (4,54%)
• Belo Horizonte: R$ 648,77 (-0,67%)
• Belém: R$ 632,26 (0,59%)
• Recife: R$ 612,34 (2,76%)
• Natal: R$ 611,79 (4,33%)
• João Pessoa: R$ 586,73 (3,36%)
• Salvador: R$ 580,82 (0,34%)
• Aracaju: R$ 549,91 (0,28%)

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