Nesta semana, Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a liberdade condicional de Geddel Vieira Lima devido ao crime de estar com mais de R$ 51 milhões em seu apartamento em Salvador devido a associação criminosa. O ministro havia sido julgado e recebeu mais de 14 anos de pena, que também foi reduzida em dois anos. Com a nova decisão que foi tomada pelo STF, é estimado que o criminoso volte a trabalhar em casa mas não pode sair da sua residência sem que seja para locais de primeira necessidade como mercados, farmácias e até mesmo o hospital.
A associação criminosa de desvios de verbas aconteceu durante os anos em que Temer estava na presidência da República. Ele também foi ministro da Integração Nacional do governo Lula até o ano de 2010, mas acabou sendo retirado do cargo. De acordo com o seu histórico, acabou sendo preso no ano de 2017 ao final da administração do Partido dos Trabalhadores, PT, e antes da entrada da atual administração liderada por Jair Bolsonaro no ano de 2019 em que venceu as eleições em 2018.
Estava cumprindo a pena por ter sido punido por lavagem de dinheiro mas foi solto e agora a sua pena deve ser de apenas 13 anos e quatro meses em prisão domiciliar. Devido ao fato de que teve o desvio de R$ 51 milhões, muitos internautas argumentaram que agora ele poderia gastar o dinheiro sem nenhuma complicação.
Além da progressão de regime, Fachin também liberou a dedução de 681 dias da sentença de 13 anos e quatro meses imposta no processo. De acordo com os advogados, era necessário haver a redução da pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, devido a uma aprovação que o ministro havia tido no ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, durante o ano de 2017.
