Fila do INSS: meta do governo é eliminar até o fim do ano

Guilherme Serrano, presidente do INSS, esteve em reunião com deputados na Câmara

A meta do presidente do INSS, Guilherme Serrano, é eliminar, até o fim do ano, a fila de 1,6 milhão de benefícios represados. Mas esse número leva em conta apenas os pedidos iniciais de benefícios, ou seja, não soma recursos e pedidos de revisão.

Ele esteve com os deputados da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara  de Deputados esta semana.

Serrano disse que cerca de 500 mil segurados da fila são pessoas com deficiência que buscam o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Nesses casos, segundo o ministro, são exigidos três níveis de análise: administrativa, social e médica.

Os peritos médicos ficaram 50 dias em greve e há uma redução significativa dos servidores do INSS nos últimos anos, mas o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, prometeu que um novo concurso com mil vagas para o instituto será feito ainda este ano.

Sobre os compromissos feitos com os servidores do INSS para terminar com a greve, o ministro disse que vai lutar para que tudo seja cumprido. Oliveira rebateu informações passadas por representantes de servidores em outras audiências públicas na Câmara. 

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Segundo ele, nenhum servidor tem corte de salário por não cumprimento de metas. Ele afirmou ainda que o total de indeferimentos de benefícios não aumentou nos últimos anos.

O ministro disse que para tornar o serviço do INSS uma carreira de Estado, como querem os servidores, algumas atividades mais simples terão que ser terceirizadas.

E comentou que não é favorável a todos os pontos da Reforma Administrativa enviada pelo governo em 2020, mas não citou quais seriam estas questões.

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