Não caia no golpe da prova de vida do INSS! Veja como evitar

INSS alerta que não envia nenhuma mensagem e nem faz ligações para os contribuintes
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Os golpistas estão utilizando a prova de vida para obter os dados pessoais dos segurados e assim cometer fraudes com o nome de terceiros. De acordo com as informações do INSS, o procedimento dos mal intencionados funciona assim: os fraudadores ligam para aposentados e pensionistas e informam todos os dados pessoais do segurado. 

Em outro caso, é enviada uma mensagem por WhatsApp pedindo para que o aposentado envie uma foto de um documento para finalizar o processo de recadastramento. E é justamente nesse ponto que consiste a fraude: os golpistas ficam de posse da documentação e dos dados e fazem transações irregulares em nome de aposentados e pensionistas.

Por isso, mais uma vez, o INSS orienta e alerta que nenhum funcionário da autarquia faz contato via telefone e solicita para que ninguém forneça dados por ligação. Em caso de alguma dúvida, o aposentado  ou pensionista dispõe do número 135 que também pode ser um caminho para comunicação.

Como é a prova de vida?

Atualmente, a ida ao banco será opcional e usada apenas como último recurso. O INSS terá acesso a dados como votação em eleições; registro de transferências de bens; vacinação; consultas pelo Sistema Único de Saúde; ou renovação de documentos como identidade, carteira de motorista ou passaporte. 

Se alguma movimentação tiver acontecido nos dez meses posteriores ao aniversário do segurado, o INSS considerará o beneficiário vivo.

Caso não haja registro de movimento nesse período, o próprio órgão fará outras formas de comprovação de vida, a serem definidas no futuro. 

Ao anunciar as novas regras, o INSS informou que estuda soluções como a generalização da prova de vida digital, com um sistema de envio de fotos por aplicativo a partir de 2023, ou a manutenção do envio de servidores públicos para a coleta de dados biométricos na casa do aposentado ou pensionista.

Segundo o INSS, o novo processo será implementado gradualmente até 31 de dezembro.

O mês de aniversário do segurado como data para a prova de vida não mudou. As novas regras já valem para todos que fazem aniversário após 2 de fevereiro, data de publicação da portaria. 

Se o segurado quiser regularizar pendências de anos anteriores, poderá ir ao banco fazer a prova de vida presencial, se quiser. A portaria estabelece apenas que ele não pode ser obrigado pela instituição financeira a procurar uma agência bancária.

De acordo com o INSS, as mudanças ocorreram para evitar ao máximo que idosos precisam sair de casa e reduzir dificuldades para segurados com problemas de saúde

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