Consignado do Auxílio: cobrança respeitará valor original. Entenda

Antes de solicitar o consignado do Auxílio Brasil, é importante que o cidadão entenda o que significa a margem consignável do benefício
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Dentro de mais algumas semanas, o Governo Federal deverá anunciar o início do período de solicitação do consignado do programa Auxílio Brasil. Até lá, é importante que o cidadão se informe sobre todos os detalhes para decidir se a solicitação do crédito pode ser uma boa opção considerando o seu caso específico.

Um dos pontos que mais geram dúvidas é a questão da margem consignável. Antes de explicar o que significa o termo, é importante entender o que é o consignado. Trata-se nada mais do que um crédito que o cidadão solicita e passa a ter que quitar a dívida através de descontos mensais e automáticos nas parcelas do Auxílio Brasil.

A margem consignável é o limite máximo de abatimento que cada cidadão pode ter. O Governo Federal já anunciou que a margem do Auxílio Brasil será de 40% por mês. Isto quer dizer, portanto, que o valor pedido pelo cidadão não poderá ultrapassar um desconto de 40% do saldo mensal do programa social do Governo.

Um ponto é importante em toda esta história. O valor base para fins de consignado é de R$ 400. Esta é uma dúvida comum porque atualmente o benefício faz liberações de R$ 600. Note, no entanto, que estes R$ 200 adicionais são temporários. Assim, o que vale mesmo de base é o 40% de margem consignável do patamar de R$ 400.

Recentemente, o Ministério da Cidadania anunciou que os usuários do programa social podem pedir mais de um crédito consignado em bancos diferentes, por exemplo. Não há nenhum impedimento quanto a prática desde que as duas solicitações somadas não ultrapassem a marca de 40% dos R$ 400 mensais do Auxílio Brasil.

Consignado do Auxílio Brasil

Em entrevista recente, o Ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, disse que a regulamentação do consignado estaria pronta até o final de agosto. Assim, as pessoas poderiam começar a solicitar o dinheiro logo em setembro.

Ao menos a primeira parte desta promessa já não foi cumprida. Já estamos em setembro e até aqui não há nenhuma indicação de que o Ministério da Cidadania conseguiu concluir a regulamentação do texto do consignado.

De antemão, alguns dos principais bancos do país já anunciaram que não deverão operar nesta linha. Bradesco, Itaú, Santander e Nubank alegaram risco reputacional e não devem oferecer o consignado do Auxílio Brasil.

Por outro lado, a Caixa Econômica Federal já anunciou que vai operar a linha e que deverá oferecer os juros mais baixos do mercado. A presidente da instituição, Daniella Marques, também disse que vai trabalhar para que as pessoas tenham menos riscos de se endividarem.

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