O que é a tal da “demissão silenciosa”? Entenda do que se trata.
Nas últimas semanas, este novo termo ganhou destaque nas redes sociaisA “demissão silenciosa”, também conhecida como quiet quitting, do original em inglês, é um tema que tem levantado muita discussão nas redes sociais: por se sentir desmotivado, o funcionário tem atitudes intencionais e conscientes de fazer o mínimo que puder para realizar o trabalho necessário.
Desde então, é possível ver diversos posts sobre o tema, em que colaboradores expõem não se esforçar tanto para entregar suas tarefas diárias.
Sobrecarga de trabalho
Entre os principais motivos para o movimento ter crescido está a sobrecarga e o desgaste nas relações de trabalho.
Segundo um levantamento recente, após a pandemia, 54% dos candidatos entrevistados indicaram frustração com o trabalho e pouco mais da metade, 51%, relataram dificuldades para cumprir suas atividades.
Utilizado como estratégia para se preservar da Síndrome de Burnout, o movimento, por outro lado, põe em risco a transparência no ambiente de trabalho e leva a prejuízos, tanto para profissionais quanto para as empresas.
Importante entender que embora o nome dê a entender que este profissional esteja buscando ser demitido, na verdade, ele quer permanecer no cargo, mas sem se engajar de fato com a empresa e fazer estritamente a suas tarefas.
Diferentemente do que se pode entender num primeiro momento, a causa desse comportamento pode ir além da sobrecarga de atividades e estar ligada à falta de sensação de pertencimento.
Como empregadores devem enxergar a “demissão silenciosa”
Especialistas apontam que o equilíbrio entre vida social e trabalho é essencial para um bom desempenho, visto que o contrário disso pode causar a síndrome de burnout.
Considerando que a ‘demissão silenciosa’ está diretamente ligada à saúde mental dos profissionais, as empresas devem lidar com o esgotamento de seus funcionários e quais sinais são realmente preocupantes.
Para identificar um profissional com esgotamento mental, pessoas em cargos de comando e supervisão devem se atentar a comportamentos, como: faltas e atrasos aos compromissos profissionais, irritabilidade, isolamento, lapsos de memória, erros constantes, cansaço e dificuldade em se concentrar.