Auxílio emergencial de transição: o que é isso?
O CNN publicou, nesta segunda-feira (07), que o governo estuda a possibilidade de um auxílio de transição. Isso porque, o benefício deveria acabar no mês de julho. Entretanto, como apenas 23% da população recebeu uma dose da vacina, é necessário que haja a prorrogação.
Dessa forma, o intuito do ministério da Economia pretende prorrogar por dois meses até setembro, um mês antes de outubro.
Outubro é o mês que o Bolsa Família deve aumentar em 50%, saindo da média de R$ 192 para cerca de R$ 250.
Isso para que a população vá se acostumando com as mudanças, para que o benefício não seja retirado de uma vez, como aconteceu no ano de 2020.
Auxílio emergencial e Bolsa Família
O presidente Bolsonaro sempre criticou o Bolsa Família e disse, em 2011, que era uma criação do Partido dos Trabalhadores para controlar as classes mais baixas.
Agora, voltou a defender o aumento do BF justamente porque perdeu o apoio das zonas periféricas. De acordo com o DataFolha, a rejeição do presidente subiu para 58% nestes locais. E, como as eleições de são no ano que vem, em 2022, ele precisa recuperar a boa reputação para que consiga concorrer ao lado do ex-presidente Lula.
Lula, depois que foi considerado como inocente pelo STF, começou a recuperar o apoio nas redes sociais e teve mais seguidores. De acordo com o Poder Data, mais de 43% das intenções de votos são para ele, enquanto apenas 21% são para Bolsonaro.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também defende que haja a nova leva do auxílio emergencial por dois meses.
Atualmente, já existem mais de 473 mil mortes pela Covid-19. E, pesquisas mais recentes mostram que o número de mortes somente pode diminuir quando a população for vacinada. Entretanto, apenas 23% de toda a população recebeu as doses da vacina em sua primeira dose, o número de pessoas que receberam as duas doses é bem menor.