Auxílio emergencial foi prorrogado por Paulo Guedes
O auxílio emergencial foi prorrogado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. De acordo com ele, o benefício deve ir até o mês de outubro (quando deve acontecer o aumento do Bolsa Família) e, dependendo do andamento das vacinações, pode ir até o mês de dezembro.
Ainda não ficou claro quais são os impactos do auxílio emergencial na economia. Mas, já se sabe que a inflação acumulada já é maior que 8%.
No ano de 2020, havia R$ 44 bilhões a mais em circulação. E, como todos já sabem, quanto mais dinheiro em circulação, maiores os preços e a inflação. O dólar neste contexto foi para R$ 5,70 e voltou a subir após os resultados de maio.
O auxílio emergencial atualmente depende do grupo familiar. Ou seja, quantas pessoas moram juntas no mesmo local. O valor mínimo é de R$ 150 para quem mora sozinho e pode ir até R$ 375 para as mulheres com filhos menores de idade.
Auxílio emergencial e manobra do governo
O governo está sendo acusado de tentar aumentar o BF para conseguir aumentar a boa reputação do governo. Entretanto, desde o ano de 2011 o presidente da República vinha criticando o Bolsa Família ao dizer que foi criado para o Partido dos Trabalhadores para conseguir votos.
O auxílio emergencial havia terminado em 2020, no mês de dezembro. Mas, após as zonas periféricas apresentarem uma taxa de rejeição que chega a 58%, ele voltou a ser fornecido.
A UFMG realizou estudos sobre o impacto do benefício e foi comprovado que o mesmo impediu que a queda do PIB no ano passado fosse ainda mais brusca acima de 8%.
O ministro argumentou que ainda não sabem quais são os impactos dele na economia e que, a cada mês, são gastos mais de R$ 9 bilhões. Valor que é bastante considerável e que pode causar impactos negativos.