Salário mínimo: Tebet garante que Governo vai pagar aumento real

Ministra do Planejamento e Orçamento disse que não há nenhuma chance de o Governo Federal não pagar um aumento real do salário mínimo no ano de 2024
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A Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) confirmou nesta segunda-feira (17) que o Governo Federal vai pagar um aumento real do salário mínimo no ano de 2024. Ela deu a declaração depois da indicação de que o valor seria reajustado apenas de acordo com a inflação.

“Não há a menor chance de o presidente não dar aumento real do salário mínimo em 2024”, disse a Ministra do Planejamento. No final da última semana, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tinha indicado que o valor para o próximo ano ficaria na casa dos R$ 1,9 mil. Contudo, a ex-senadora lembrou que o valor tende a ser alterado.

“Tira-se de qualquer lugar, mas o presidente não vai descumprir a promessa de campanha. O aumento será real. No primeiro momento, trabalhamos com piso. O incremento vai depender da aprovação do arcabouço fiscal e do incremento da receita”, acrescentou a ministra.

O salário mínimo hoje

Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.302, o que já representa um aumento real em relação aos R$ 1.212 registrados no ano passado. Em entrevista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou que bancará mais um aumento para R$ 1.320 a partir de maio deste ano.

Durante a campanha presidencial de 2022, Lula prometeu que bancaria um aumento real do salário mínimo em todos os anos do seu novo governo. Foi justamente por isso que a indicação prevista na LDO surpreendeu muita gente.  De toda forma, é natural e até comum que os parlamentares alterem os valores no processo de análise.

Arcabouço Fiscal

Na mesma conversa com jornalistas nesta semana, a Ministra Simone Tebet voltou a defender a rápida aprovação do arcabouço fiscal. De acordo com ela, sem a aprovação deste texto, o Governo Federal poderá ter muitas dificuldades até mesmo para bancar programas sociais básicos.

“Diante disso, a gente praticamente tem zero de espaço, zero de espaço para despesas discricionárias. Nós estamos falando que se não aprovarmos o arcabouço fiscal com alguma alteração ou não o acabou-se fiscal, nós não temos recursos para o Minha Casa Minha Vida”, disse ela.

“Também não teremos dinheiro para a manutenção da malha rodoviária federal, para o desenvolvimento da Educação Básica, fora obviamente o Fundeb que está fora do teto, atenção básica, bolsas Capes, o funcionamento e manutenção dos institutos federais de ensino superior, atenção especializada na saúde, Farmácia Popular, o Mais Médicos.”

De toda forma, a Ministra disse que está confiante em uma aprovação tranquila do novo arcabouço fiscal ainda neste primeiro semestre.

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