Comprar terreno é investimento? Veja análise
O mercado funciona tendo em vista a lei de oferta e procura. Então, consequentemente, com o aumento da população e a necessidade de ter onde morar, o terreno foi ficando cada vez mais caro.
“Eu paguei R$ 15 mil no meu terreno quando vim para cá (Brusque, SC), ele ainda valia muito na época porque geralmente custavam bem menos. Agora, não custa menos de um milhão!”
“Meu avô ganhou heranças com grandes pedaços de terra na cidade de Guabiruba. Eu lembro que a irmã dele também havia ganhado: mas os pedaços de chão não valiam nada… Ela vendeu tudo para conseguir dar entrada em um carro, se não me engano, um gol. Depois se endividou para pagar o resto. Hoje, tem um carro velho, mora de aluguel e poderia estar milionária com a quantidade de terreno que ganhou!”
Disseram dois entrevistados pelo OTrabalhador.
Os pedaços de chão não tinham tanto valor quanto tinham hoje devido a oferta e procura.
E, para quem está pensando em investir, é uma ótima alternativa porque, diferente de deixar o dinheiro no banco (que sofre com inflação e desvalorização), a busca por terrenos, com o aumento da população, só aumenta.
Existe o mito de que o dinheiro no banco renderia mais, mas o rendimento da renda fixa está em cerca de 4% enquanto a inflação acumulada está em 8%. Ou seja, o rendimento sequer acompanha a desvalorização do dinheiro. E, o que isso quer dizer? Que há a perda do poder de compra.
O terreno, entretanto, tem gastos para que seja mantido como, por exemplo, os cuidados com crescimentos de mata e também os pagamentos dos impostos de IPTU (quanto mais valorizada a região, maior o IPTU).
Se você comprar um terreno rural, consegue economizar no IPTU porque há uma cobrança muito pequena do INCRA, um órgão criado para ajudar a povoar zonas rurais através da reforma agrária.