Auxílio emergencial pode ter 7 parcelas ou é fake news?
De acordo com o portal FDR, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial pode ser prorrogado por mais 3 parcelas. Inicialmente, o programa deveria ser fornecido para desempregados, MEIs e grupos carentes em 4 parcelas que variam de R$ 150 a R$ 375. Logo, a prorrogação poderia desencadear sete meses do novo programa social de 2021.
Os valores, entretanto, continuam os mesmos para quem mora sozinho (R$ 150) e quem mora em duas ou mais pessoas (R$ 250). Mudará apenas para mulheres solteiras e responsáveis pelo sustento solo da casa, que deve ir de R$ 375 para R$ 600.
Os pais de família que receberam apenas R$ 600 em 2020, em vez de R$ 1200 como as mulheres, podem receber o valor restante no ano de 2021 dependendo do novo acordo do governo para a prorrogação.
O presidente Bolsonaro havia vetado a possibilidade de homens de famílias monoparentais receberem o mesmo valor que as mulheres.
O que acontece após o fim do auxílio emergencial?
Se, mesmo depois do fim do auxílio emergencial o beneficiário não conseguir um emprego, ele deve fazer um cadastro no Bolsa Família em outubro, quando o programa deve pagar um aumento de 50% aos beneficiários.
Para bancar os novos aumentos das parcelas, que devem ter a média de R$ 250, o governo pode realizar o cancelamento do PIS/Pasep, abono pago a trabalhadores que recebem até um salário mínimo.
O valor do abono deve ser calculado de acordo com a quantidade de meses trabalhados no ano base. Os trabalhadores possuem até o último dia de junho para sacar o benefício do ano de 2019. O valor do ano de 2020 e 2021 devem ser sacados somente em 2022 com o fim dos programas sociais intensificados como o auxílio emergencial.
Aumento do BF
O aumento do Bolsa Família vem sendo uma das alternativas adotadas por Bolsonaro para aumentar a reputação positiva de seu governo em zonas periféricas.