Regras dos pedágios de 50% e 100% da aposentadoria: como funciona?

Tratam-se de regras de transição da aposentadoria após a Reforma
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Regra de transição pedágio 50 e 100%: você sabe como funciona? A Aposentadoria por Tempo de Contribuição, chamada também de Aposentadoria por Tempo de Serviço, não existe mais por conta da Reforma da Previdência em 2019.

Se você já contribuía para o INSS antes da Reforma, mas ainda não concluiu os requisitos, saiba que serão aplicadas as regras de transição, como a Regra de Transição do Pedágio 50% e 100%. No geral, essas regras dirão quando você conseguirá se aposentar e o valor do benefício.

A regra do pedágio pode ser aplicada tanto no caso dos contribuintes do INSS (Regime Geral da Previdência Social) e para os Servidores Públicos (Regime Próprio de Previdência Social).

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Todavia é importante ficar atento pois para cada perfil, há uma modalidade diferente que poderá ser mais vantajosa. 

Quer entender mais sobre o que é o pedágio para aposentadoria e como ele funciona? Acompanhe este texto.

O que é o pedágio da aposentadoria?

O pedágio para aposentadoria é um período adicional de contribuição que precisa se cumprir para conseguir uma determinada aposentadoria. Isto é, um tempo de contribuição além do tempo que ainda falta para o segurado se aposentar.

Por exemplo, se faltava um ano para o segurado se aposentar, quando houve a criação do pedágio de 50%, ele terá que pagar o adicional de 50% de um ano para conseguir se aposentar. Isso significa 6 meses a mais de contribuição para chegar a aposentadoria.

Aplica-se esta regra  quando vem uma lei que modifica normas anteriores, relativas a um direito. No caso, a Reforma da Previdência criou o pedágio para aposentadoria para aqueles que estavam próximos de se aposentar na data em que ela entrou em vigor e que não podem ser prejudicadas por causa das novas regras.

Regra de transição do pedágio 50%

Uma das regras de transição é o pedágio de 50%. Ela é  para aqueles segurados que faltavam dois anos para se aposentar na data da entrada em vigor da Reforma da Previdência, em 13/11/2019. Por essa razão, é importante ficar atento ao tempo de contribuição junto ao INSS.

O segurado que estava com dois anos de para cumprir o tempo de contribuição terá direito ao pedágio de 50%. Ele terá que cumprir 50% sobre o tempo que falta para se aposentar. Ou seja, se faltavam dois anos para a aposentadoria, será necessário trabalhar três anos para ter direito.

Outros requisitos necessários são:

  • 35 anos de tempo de contribuição para os homens;
  • 30 anos de tempo de contribuição. 

Isso significa que o segurado precisaria ter, no mínimo, 33 anos de tempo de contribuição, se homem, ou 28 anos de tempo de contribuição, se mulher, na data de vigor da Reforma.

Essa regra prevê ainda a aplicação do fator previdenciário, que é a fórmula matemática com base na idade, expectativa e tempo de contribuição. Este fator pode achatar o valor do benefício para quem se aposenta com menos idade.

Regra de transição do pedágio 100%

Já o pedágio de 100% irá acrescentar um pedágio e uma idade mínima para a antiga aposentadoria por tempo de contribuição. Qualquer segurado filiado à Previdência Social até a data da Reforma têm direito a esta regra.

Assim como no pedágio de 50%, no pedágio de 100% também será necessário pagar um período maior de contribuições para ter direito a aposentadoria por idade na transição. 

Neste caso, é necessário contribuir o equivalente ao mesmo número de anos que falta para cumprir o tempo mínimo de contribuição de 30 anos para mulheres e 35 anos para homens, na data em que a Reforma entrou em vigor.

Além disso, o segurado precisa também cumprir o requisito de idade mínima. Os trabalhadores do setor privado e do setor público devem ter 57 anos, se mulher, e 60 anos, se homem.

Por exemplo, o segurado que já tiver a idade mínima, mas tiver 32 anos de contribuição na data da Reforma, terá que trabalhar os 3 anos que faltam para chegar aos 35 anos requisitados, mais 3 anos do pedágio de 100%.

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