70% dos empreendedores brasileiros possuem graduação ou pós
Os principais perfis de empreendedor brasileiro são entre os 16 a 30 anos entre as pessoas que ainda não possuem a vida formada e estável. Em grande parte das vezes, é necessário que se inove e gaste pouco mas que, ao mesmo tempo, se consiga ter um retorno financeiro.
Existem os conservadores: aqueles que possuem o medo de investir grande no começo e perder dinheiro caso não dê certo. Portanto, eles comumente começam com poucos investimentos e aplicam mais conforme se é necessário.
O empreendedor pode atuar independente da área: seja como CLT, autônomo ou pessoa jurídica. O CLT está realizando favores e serviços ao empregador e tem todos os direitos de FGTS, PIS e INSS garantidos por lei. A situação é um pouco mais delicada quando se trata do autônomo quando ele não paga pelo INSS: futuramente, terá que trabalhar mais anos para que possa receber.
Já para pessoa jurídica, o empreendedor costuma optar pelo MEI: ele é simples e exige poucas obrigações fiscais (além da declaração anual de faturamento e o pagamento do DAS). Além disso, é muito fácil para abrir e existem leis em alguns estados que os centros de contabilidade não podem realizar cobranças para auxiliar o microempreendedor.
Para quem opta por essa modalidade, não há a necessidade de contratar um centro de contabilidade porque a administração é muito simples. Vale ressaltar, entretanto, que o faturamento máximo da sua empresa anualmente deve ser de R$ 81 mil.
Em suma, a CONAJE (Confederação nacional dos jovens empresários) informou através de seus relatórios e pesquisas no ano de 2018 a 2019 com cerca de 6 mil entrevistados e descobriu-se que o perfil da maioria deles era de graduado ou pós graduado. Cerca de 18% deles argumentou que optou por criar uma empresa porque desejavam obter maiores níveis de independência. Além disso, 11% queria ter mais independência. 70% deles possuem pós ou graduação.