Governo avalia mudanças no sistema do Cadúnico. Veja quais

O Cadastro Único do governo federal, mais conhecido como Cadúnico, está prestes a passar por algumas mudanças. Nesta semana, os Ministérios do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome e da Gestão se uniram em busca de melhorias no aplicativo oficial do cadastro.

A ideia da parceria é estabelecer inovações no aplicativo, além de “melhorar a geração de informações e o suporte a cidadãos, municípios, estados e programas que utilizam o Cadastro Único”.

Mudanças no processo de atualização do Cadúnico

O Cadúnico é uma espécie de cadastro do governo federal que reúne os nomes dos brasileiros que estão em situação de vulnerabilidade social. É através das informações desta lista que o poder executivo seleciona usuários para programas como Bolsa Família e Auxílio-gás nacional, por exemplo.

Quem está dentro do Cadúnico, precisa atualizar as suas informações sempre uma vez a cada dois anos, ou sempre que houver uma mudança estrutural na família, como uma morte ou um nascimento, por exemplo. Essa atualização precisa ser feita de forma presencial.

Com esta nova parceria que está sendo firmada, esta regra pode mudar, e o cidadão poderá atualizar estas informações sem precisar se deslocar presencialmente até um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS).

“Na prática, um cidadão poderá, por exemplo, confirmar um nascimento ou um óbito sem ter que se deslocar ao posto de cadastramento ou ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Vai auxiliar não somente o Governo Federal, mas também a vida de cada pessoa cadastrada”, diz o Ministério do Desenvolvimento Social.

Elogios

Representantes do Ministério do Desenvolvimento Social, e do Ministério da Gestão, elogiaram a medida de parceria entre as duas pastas.

“Esse acordo permitirá a evolução do Cadastro. É preciso torná-lo contemporâneo, trazê-lo para os desafios do mundo atual”, disse a secretária nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad) do MDS, Letícia Bartholo.

“Para isso nós vamos trabalhar com algumas frentes, como na integração com outras bases de dados dentro do sistema, na revisão do formulário e também na melhoria do aplicativo, para que ele seja mais útil ao cidadão”, completou ela.

“O principal disso é que a pessoa que tem esse direito possa acessar o aplicativo de uma maneira simples e eficiente. Esse acordo contribui para fortalecer a capacidade de entregar as políticas sociais de uma maneira mais eficiente e que atenda a necessidade da população que precisa delas”, pontuou a secretária-executiva do MGI, Cristina Kiomi,