A Caixa Econômica Federal confirmou nesta semana que está liberando mais um saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O dinheiro a ser retirado depende necessariamente do valor que existe na conta de cada trabalhador.
De todo modo, a Caixa também confirmou que o patamar de retirada pode chegar até R$ 6.220, e que pode ser retirado apenas por alguns grupos de trabalhadores. Desta vez, o foco está nos cidadãos atingidos pelas recentes chuvas no Rio de Janeiro.
“É importante esclarecer que, para ter direito ao benefício, é preciso estar na lista das ruas atingidas pelas inundações elaborada pela Defesa Civil e enviada à Caixa Econômica Federal”, explicou Everton Gomes, secretário municipal de Trabalho e Renda.
Solicitação
O governo federal lembra que a retirada do saldo do FGTS pelos cariocas não é automática. Os interessados na quantia precisam entrar em contato com a Caixa Econômica Federal para realizar o saque.
Não é necessário sair de casa para realizar a solicitação. Através do aplicativo do FGTS, o cidadão pode realizar o procedimento.
Uma outra possibilidade é ir pessoalmente até uma agência da Caixa Econômica. Em todos os casos, os pedidos precisam ser realizados até o próximo dia 31 de março, para que o banco tenha tempo hábil para realizar a liberação.
“Com a determinação e a orientação do prefeito Eduardo Paes, nos mobilizamos para socorrer os trabalhadores cariocas que sofreram danos a patrimônios construídos com muito sacrifício. É preciso ter saldo no FGTS para ter direito ao Saque Calamidade, e só será possível sacar até R$ 6.220,00”, seguiu Everton Gomes.
É necessário que o município atingido envie para a Caixa a lista com todos os nomes dos bairros atingidos pelas chuvas, para que a liberação tenha efeito de fato.
Correção no FGTS
Vale lembrar que existe uma expectativa para que o Supremo Tribunal Federal (STF) retome as discussões em torno de uma mudança no sistema de correção do FGTS no decorrer dos próximos meses.
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é uma espécie de saldo que tem como objetivo proteger os empregados que forem demitidos sem justa causa. Atualmente, o valor deste saldo é corrigido todos os anos com base na chamada Taxa Referencial (TR).
Há anos, alguns trabalhadores fazem pressão para que o STF considere que este sistema é inconstitucional. Eles avaliam que o governo federal precisa trocar o formato de correção do FGTS para que os trabalhadores passem a ganhar mais dinheiro todos os anos.