Valor do novo Bolsa Família pode ser afetado com prorrogação do auxílio emergencial
O governo informou recentemente que estaria fornecendo um novo Bolsa Família para a parcela da população que vive em condições carentes. Neste programa social, haveria o reajuste de 50% do valor, que sairia da média de R$ 190 para quase R$ 280.
Entretanto, com a prorrogação do auxílio emergencial por mais três meses (que deve durar até outubro), o governo não tem verbas para fornecer as alterações do BF. Mas, quais as consequências disso?
- O Bolsa Família, que deveria ter o valor aumentado em outubro, pode ter reajustes somente no ano de 2022.
- O programa pode ser fornecido somente se o governo cancelar outro benefício social para usar as verbas neste. Há a sugestão de que haja o cancelamento do PIS e PASEP, abono salarial para trabalhadores que recebem até R$ 2200 e injeta mais de R$ 30 bilhões na economia por ano.
- Em suma, o PIS e o Pasep estão com os pagamentos atrasados também devido à falta de verbas. O ano base de 2020, que deveria ser pago em 2021, foi prorrogado somente para 2022. O pagamento máximo para cada trabalhador é de um salário mínimo que está custando na faixa de R$ 1100.
Prorrogação do auxílio emergencial: será que quem recebe Bolsa Família tem direito?
Em suma, todos os beneficiários do Bolsa Família que recebiam um valor mais baixo que o auxílio emergencial, migraram para o benefício. A data de depósito e de saque depende também do valor do NIS do beneficiário. Para continuar recebendo, deve-se levar em consideração alguns fatores como o tamanho do grupo familiar e também da renda mensal deste grupo.
Os valores continuam os mesmos, sem sofrerem com reajustes:
- R$ 150 para aqueles que moram sozinhos, R$ 250 para quem mora em duas ou mais pessoas e de R$ 375 para as mães de família que são solteiras.
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