Preço dos alimentos pode subir 7% com geadas de frio
O preço dos alimentos podem subir em mais de 7% com as geadas de frio na região Sul e Sudeste que chegaram no final de julho e trouxeram temperaturas abaixo de zero graus.
O XP já prevê que haverá o aumento do preço dos alimentos porque os campos serão afetados na produção. Logo, quanto maior a procura e menor a oferta, mais caro ficam os produtos. Em cidades como Lages, Santa Catarina, houve temperaturas abaixo de 7 graus. Valores semelhantes foram registrados no Rio Grande do Sul. A projeção foi divulgada pela XP no dia 29 de julho, quinta-feira.
O brasileiro já enfrentou um aumento no preço dos alimentos após o dólar ir para R$ 5,70 no ano de 2021: os agricultores preferiram vender para o exterior, que traria mais retorno financeiro, e os que negociaram com o Brasil, aumentaram os preços pela falta de ofertas. Apesar disso, houve recordes na produção de alguns alimentos, como é o caso do arroz, que teve aumentos em mais de 100% no preço em uma grande parte das regiões brasileiras.
Em Brusque, Santa Catarina, os mercados cobraram R$ 36 por 5 kg de arroz sendo que o valor médio cobrado antes da pandemia da Covid-19 era de R$ 8. O mesmo serve para o óleo de cozinha que custava na faixa de R$ 1,60 e foi para R$ 7,50.
Inflação acumulada também preocupa
A inflação acumulada também preocupa a economia brasileira visto que já chegou em 8,5% e, apesar das tentativas de aumento de juros básicos da taxa Selic, não houve a diminuição como o desejado. Um dos principais motivos do aumento da inflação é o aumento do dinheiro em circulação atrelado aos juros básicos baixos. Além disso, a dívida pública brasileira já está em 80% do PIB, Produto Interno Bruto.
- Acompanhe OTrabalhador para saber mais sobre direitos do trabalhador, inflação, economia, aumentos de preço e muito mais!