Inflação a 9%: quais são as consequências para o trabalhador?
De acordo com o portal do IBGE, a inflação acumulada nos últimos 12 meses no Brasil chegou a cerca de 8,99%, enquanto o INPC foi para 1,02% e o IPCA a 0,96% em julho. Esses valores podem trazer consequências consideráveis para o trabalhador.
O aumento da inflação, em grande parte das vezes, é causado pela alta de dinheiro em circulação. E, dessa forma, as empresas tendem a aumentar os preços porque a moeda sofre com a desvalorização. Um exemplo clássico é a Venezuela em que o cidadão que precisa de carrinhos de dinheiro para pagar as contas de mercado.
Os índices já são maiores que os do ano de 2002, quando a inflação também estava acima de 8%. Em suma, a alta no mês de julho foi causada pelo aumento dos preços de energia elétrica na faixa vermelha em nível 2.
Logo, o preço tende a subir e aumentar de forma expressiva em vários quesitos, principalmente nos combustíveis e nos alimentos.
O arroz já teve altas acima de 40% enquanto o óleo, em algumas regiões, está superfaturado em mais de 100%.
Gasolina pode chegar a R$ 7 com pico da inflação
Lembra que falamos que a inflação alta causa o aumento dos preços? Então, em Santa Catarina, o valor dos combustíveis como a gasolina podem chegar a mais de R$ 7 até o final do ano. Em Belo Horizonte já é possível encontrar registros de preços acima de R$ 6,20.
Os combustíveis acumulam alta expressiva no ano de 2021 e a Petrobras, estatal brasileira, argumenta que a causa disso é o dólar que está em R$ 5,20. Os barris de petróleo possuem a definição de preço de acordo com o dólar e isso causaria impactos para o consumidor brasileiro.
Além da inflação em alta, o Brasil está entre os 15 países com as maiores taxas de desemprego em escala internacional: são mais de 14 milhões de desempregados.