Consultorias para o programa MEI RS Calamidades

Ao cumprir os requisitos da primeira etapa do programa, até 22,2 mil MEIs terão a oportunidade de se capacitar

Na última quinta-feira, 15 de agosto, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), assinou um contrato com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) para fornecer consultorias para o programa MEI RS Calamidades.

O objetivo é fornecer apoio para a reorganização das empresas de microempreendedores individuais (MEIs) que foram afetadas pelas enchentes. As inscrições já estão disponíveis.

Ao cumprir os requisitos da primeira etapa do programa, até 22,2 mil MEIs terão a oportunidade de se capacitar.

O consultório remoto será de nove horas por empreendedor e abordará tópicos como plano de negócios, marketing, vendas, gestão de custos e formação de preços. Para ter direito à segunda parcela de R$ 1.500 oferecida pelo programa, a participação é necessária.

Confira como fazer a inscrição

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O Plano Rio Grande inclui o programa MEI RS Calamidades, que trabalha em três eixos para lidar com os efeitos das enchentes: ações de emergência, reconstrução e futuro do Rio Grande do Sul.

O objetivo das consultorias, afirma Gilmar Sossella, chefe da STDP, é aumentar a eficácia dos empreendedores no mercado e promover a retomada de empresas.

“Cerca de 18% das MEIs encerram as operações ainda nos primeiros anos de atividade, especialmente por falta de gestão. A mentoria oferece condições para que os microempreendedores não só se solidifiquem, como também cresçam”, disse.

A PUCRS tem trabalhado para ajudar na reconstrução do Estado desde o início das enchentes. A organização ofereceu abrigo temporário para pessoas desalojadas, sede temporária para instituições e empresas baseadas em áreas alagadas e reforçou seus serviços gratuitos, como assistência jurídica, atendimento psicossocial e odontologia.

Evilázio Teixeira, reitor da PUCRS, enfatiza.

“Diante das enchentes, atuamos na linha de frente com acolhimento, logística, assistência em saúde, voluntariado e desenvolvimento de tecnologias. Todas foram ações derivadas do que realizamos a partir de ensino, extensão e pesquisa aplicada.”

E completa:

“Após essa fase emergencial, seguimos trabalhando em diferentes áreas e mantendo vivo o espírito de solidariedade, colaboração e criatividade que emergem, na crise, de nossa missão educacional e social. Queremos que cada um desses microempreendedores retomem o seu negócio e possa prosperar”

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