Reorganização da carreira do Seguro Social para servidores do INSS é apresentada

O governo apresentou duas propostas que incluíam mudanças na Gratificação de Desempenho da Atividade do Seguro Social
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Uma nova reorganização da carreira do Seguro Social para servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

A greve dura três meses e interfere nos serviços essenciais, como análise e concessão de benefícios, atendimento presencial e análise de recursos e revisões.

O governo apresentou duas propostas que incluíam mudanças na Gratificação de Desempenho da Atividade do Seguro Social (GDASS), bem como reajustes salariais escalonados para 2025 e 2026.

O reajuste acumulado para todas as categorias é de, no mínimo, 24,8% para todas as categorias, com potencial para chegar a 29,9% entre 2023 e 2026, quando o governo Lula (PT) termina. A variação depende do nível de carreira e do número de horas trabalhadas por semana.

A ampliação da tabela remuneratória e o reposicionamento dos servidores atuais são os objetivos da primeira proposta.

Por outro lado, a segunda propõe a mudança dos percentuais do Adicional por Tempo de Serviço (ATS) em valores nominais, a incorporação da Gratificação de Atividade Executiva (GAE) ao vencimento básico e a criação de novos padrões para as classes A e Especial.

Ajustes adicionais

O projeto inclui outras mudanças significativas, como a regulamentação do Comitê Gestor da Carreira, que deve começar em outubro de 2024.

O Comitê terá uma duração inicial de três meses, podendo ser prorrogado por mais três meses, para discutir o requisito de nível superior para ingresso em cargos de nível médio.

Além disso, o governo fez mudanças na Lei 10.855/2004, substituindo o termo “privativo” por “exclusivo”, garantindo funções específicas para a carreira do Seguro Social no INSS.

Proposta

Representante do sindicato e membro do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), Rolando Medeiros, enfatizou a importância da atual mobilização dos servidores.

“Já passou da hora dos servidores do serviço social aderirem ao movimento. Ficar nas Agências da Previdência Social, além de enfraquecer a nossa luta, demonstra aceitação ao descaso com que a gestão está tratando esse relevante serviço que é prestado à população.”

A Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) recebeu a proposta. A organização agora examinará a peça antes de enviá-la aos fóruns deliberativos da categoria.

A federação enfatiza que a análise da proposta será realizada de “forma criteriosa e que a decisão final será tomada coletivamente”.

O número de pedidos de reconhecimento inicial de direitos no país aumentou 11,27%, passando de 1.353.910 para 1.506.608 desde o início da greve, segundo o INSS.

Além disso, cerca de cem mil pessoas deixaram de receber atendimento nas 1.572 agências da Previdência Social e quase quatro mil perícias médicas presenciais foram remarcadas.

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