Bolsa Família deve seguir sem reajuste em 2025

Além disso, a partir de janeiro, haverá uma revisão completa de todos os cadastros, prometendo uma reavaliação
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O Governo Federal trouxe uma notícia inesperada para os beneficiários do Bolsa Família visando o ano de 2025: pela segunda vez consecutiva, o programa manterá o valor mínimo de R$ 600, sem reajuste.

Além disso, a partir de janeiro, haverá uma revisão completa de todos os cadastros, prometendo uma reavaliação da situação dos cidadãos que contam com esse importante suporte.

A atenção da revisão se voltará para os indivíduos beneficiários do Bolsa Família que vivem sozinhos e têm idades entre 18 e 49 anos.

Além disso, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) irá realizar uma minuciosa revisão em outros programas, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o auxílio-doença, agora conhecido como Benefício por Incapacidade Temporária.

Pente-fino no Bolsa Família

Visando cortar 2,3 bilhões do orçamento do Bolsa Família em 2025, o Governo Federal revelou a implementação de um rigoroso pente-fino no programa.

A proposta busca reavaliar o efeito do benefício ao longo de 2023.

Em outras palavras, a previsão é de uma diminuição, passando de R$ 168,6 bilhões neste ano para R$ 166,3 bilhões no ano seguinte.

No ano passado, mais de 1,8 milhões de auxílios foram descontinuados.

De acordo com os especialistas do pente-fino, há indícios de que cerca de 500 mil pessoas estejam recebendo o auxílio de maneira inadequada.

Além disso, haverá uma nova revisão tanto do Benefício da Prestação Continuada quanto do auxílio-doença;

O pente-fino dará início às suas operações em janeiro de 2025.

Quem está elegível para se beneficiar do Bolsa Família?

Há uma série de regras estabelecidas por lei que determinam quem pode se beneficiar do Bolsa Família. Em outras palavras, há um conjunto de normas que deve ser considerado e respeitado ao se aprovar a criação de novos grupos.

Na triagem realizada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), recebem a aprovação aqueles que:

Estão devidamente registrados no Cadastro Único, com informações precisas e sempre atualizadas.

O rendimento mensal de cada membro da família não deve ultrapassar a quantia de R$ 218.

A determinação da renda familiar acontece reunindo os ganhos de cada membro da família e, em seguida, dividindo essa quantia pelo total de pessoas que compõem o lar. É uma forma de coletar os frutos do trabalho coletivo e dividir igualmente a prosperidade entre todos.

O programa é voltado para aqueles que mais precisam: famílias com bebês e crianças e adolescetes até 18 anos, lares que enfrentam a realidade de uma renda per capita baixa, gestantes esperando a nova vida e, claro, os moradores de rua que buscam esperança e um futuro melhor. Essas são as prioridades que queremos abraçar e apoiar.

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