Lula bate o martelo e toma NOVA decisão sobre Auxílio-gás de 2025

A novela envolvendo os pagamentos do Auxílio-gás nacional de 2025 segue entregando novos capítulos. Nessa semana, por exemplo, o que se sabe é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou uma nova decisão sobre o assunto, e milhões de brasileiros serão impactados.

O Auxílio-gás nacional é um dos maiores programas de transferência de renda do país. Dados mais recentes do Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome indicam que mais de 5 milhões de brasileiros recebem o saldo nesse ano de 2024.

Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira anunciou um projeto que deve elevar o tamanho do Auxílio-gás nacional para o próximo ano. Entre os pontos, ele definiu que o número de atendidos deverá subir dos atuais 5 milhões para cerca de 20,8 milhões de maneira escalonada até 2026.

O problema é que esse aumento não estava previsto no plano de orçamento que foi enviado pelo próprio governo federal ao congresso nacional no final de agosto. Por isso, muitos parlamentares e economistas começaram a questionar de onde viria o dinheiro para pagar a nova fase do Auxílio-gás nacional.

Alexandre Silveira respondeu: de acordo com ele, a ideia é passar a pagar o Auxílio-gás nacional a partir de 2025 através de dos ganhos com o pré-sal, que seriam repassados para a Caixa Econômica Federal por fora do arcabouço fiscal.

A nova decisão de Lula

Mas a decisão final de Lula é de que esse movimento não vai poder acontecer. De acordo com informações de bastidores colhidas pelo jornal O Globo, o chefe de estado já bateu o martelo e teria decidido que os gastos com o Auxílio-gás nacional deverão ser registrados dentro do arcabouço fiscal.

Ainda segundo essas informações de bastidores, Lula teria chegado a essa conclusão depois de uma conversa com o ministro da fazenda, Fernando Haddad (PT).

Nesse diálogo, Lula teria dito a Haddad que ele poderia encontrar uma outra maneira de pagar o Auxílio-gás nacional em 2025 mantendo a sua previsão de gastos dentro do arcabouço fiscal, ou seja, sem desrespeitar as regras fiscais previstas.

O novo auxílio-gás

A dúvida agora é saber como Fernando Haddad vai conseguir agrupar um aumento previsto para o Auxílio-gás nacional dentro do arcabouço fiscal, sem comprometer as regras econômicas estabelecidas.

É provável, por exemplo, que o projeto indicado por Alexandre Silveira não mais seja aplicado ao congresso nacional. De todo modo, é preciso esperar pelas cenas dos próximos capítulos para entender o que poderá acontecer.