PIS/PSEP errado? Confira como recuperar o valor

Para revisar o PIS/PASEP, o trabalhador deve seguir os passos necessários para contestar formalmente e corrigir o pagamento
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Os trabalhadores podem contestar um erro no valor do PIS/PASEP e recuperar o valor correto. Problemas com o abono salarial podem acontecer por várias razões, como dados desatualizados ou inconsistências no cadastro.

Para revisar o PIS/PASEP, o trabalhador deve seguir os passos necessários para contestar formalmente e corrigir o pagamento. Saiba o que fazer, quais documentos são necessários e onde encontrar ajuda.

Por que o valor do PIS/PASEP pode estar incorreto?

O pagamento errado do abono salarial do PIS/PASEP pode acontecer por vários motivos.

Erro no cadastro: Dados incorretos ou desatualizados no CNIS podem afetar o cálculo do benefício.

Tempo de serviço variável: o trabalhador precisa ter trabalhado por pelo menos 30 dias no ano anterior, recebendo em média até dois salários mínimos. Se a informação estiver errada, o valor pode ser reduzido.

Informações inconsistentes fornecidas pelo empregador, como dados incorretos enviados ao governo, podem afetar o valor do benefício.

Como identificar um erro no valor do PIS/PASEP?

O valor do PIS/PASEP é calculado de acordo com os meses trabalhados no ano de referência. Se você trabalhou os 12 meses completos, receberá o valor máximo equivalente a um salário mínimo. Se o trabalhador recebeu menos dinheiro do que o esperado, o cálculo pode ter sido feito com informações incorretas.

É importante acessar o app Caixa Tem para verificar o PIS dos trabalhadores da iniciativa privada ou o portal do Banco do Brasil para o PASEP dos servidores públicos. Nos canais, você pode verificar o valor do abono e garantir que corresponda ao tempo de serviço e média salarial.

Se o trabalhador achar que o valor recebido está errado, ele pode seguir estes passos para contestar:

Atualize as informações no CNIS se houver divergência no cadastro. Isso pode ser feito pessoalmente nas agências da Caixa Econômica Federal (para o PIS) ou do Banco do Brasil (para o PASEP), ou online no portal do Meu INSS.

Para corrigir dados incorretos na RAIS, entre em contato com a equipe de RH da empresa e solicite a revisão ao empregador.

Você pode formalizar a contestação pessoalmente em uma agência da Caixa ou do Banco do Brasil, apresentando um documento de identificação com foto e comprovantes para corrigir o erro. O atendimento também pode ser realizado através dos canais digitais das instituições, como aplicativos e portais online.

É importante lembrar que você tem até cinco anos após o pagamento do benefício para contestar o valor do PIS/PASEP. Se o trabalhador não contestar dentro desse prazo, pode perder o direito de revisão.

Após a contestação, a revisão do processo pode demorar até 60 dias para ser finalizada, de acordo com o órgão responsável. Após a revisão ser aprovada, a diferença será depositada na conta do trabalhador ou um novo pagamento será agendado, se necessário.

PIS/PASEP

Para receber o abono salarial no próximo ano, é necessário atender aos critérios estabelecidos.

É necessário ter cadastro no PIS/PASEP por pelo menos cinco anos.

Ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2023.

Receber até dois salários mínimos por mês, em média.

O empregador precisa ter informado os dados corretamente na RAIS do ano-base.

Muitas pessoas se concentram apenas no fato de terem trabalhado por alguns meses no ano para receber o pagamento. No entanto, muitas pessoas esquecem que é necessário ter cinco anos de experiência com carteira assinada, consecutivos ou não. Se não, o PIS/PASEP não é liberado.

O trabalhador precisa ficar atento ao prazo de cinco anos para se inscrever no PIS/PASEP. Somente depois desse período o trabalhador poderá receber o primeiro abono salarial, mesmo que atenda a todos os outros critérios.

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