Empréstimo consignado do INSS: mudanças para 2025 estão previstas

Saiba o que muda no empréstimo consignado em 2025
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A partir de 1º de janeiro de 2025, o cenário do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passará por mudanças.

 Essas alterações visam proporcionar maior proteção aos beneficiários e estabelecer um ambiente mais equilibrado para a oferta desse tipo de crédito.

As novas diretrizes para a concessão de empréstimo consignado aos beneficiários do INSS trarão uma série de modificações importantes. Essas alterações têm como objetivo principal proteger os aposentados e pensionistas, ao mesmo tempo em que buscam manter a acessibilidade a essa modalidade de crédito.

Mudanças

Uma das principais mudanças diz respeito ao prazo para solicitação do empréstimo consignado. A partir de 2025, os novos beneficiários poderão solicitar o crédito antes do prazo de 90 dias, mas apenas no banco responsável pelo pagamento do benefício.

 Essa medida visa oferecer maior flexibilidade aos segurados que necessitam de recursos financeiros logo após o início do recebimento de seus benefícios.

A oferta de empréstimo consignado pelas instituições financeiras não responsáveis pelo pagamento do benefício será permitida apenas a partir do 91º dia após a concessão do novo benefício. 

Essa regra busca evitar o assédio excessivo por parte dos bancos e proporcionar um período de adaptação para os novos beneficiários.

É importante ressaltar que as novas regras não afetarão os empréstimos consignados já existentes. Aqueles que já possuem contratos em vigor não precisarão se preocupar com alterações em suas condições atuais. A medida foca exclusivamente nos novos beneficiários e nas futuras operações de crédito.

Portabilidade de crédito

A portabilidade de crédito consignado e do cartão para outras instituições financeiras também sofrerá mudanças. Os novos beneficiários só poderão realizar a portabilidade a partir do 91º dia da concessão da aposentadoria ou pensão.

Essa medida visa proporcionar um período de estabilidade inicial antes que o segurado possa optar por transferir seu crédito para outra instituição.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, destaca que essas novas regras têm como objetivo principal aumentar a proteção dos aposentados e pensionistas contra o assédio das instituições financeiras.

Ao estabelecer um período inicial de exclusividade para o banco pagador do benefício, busca-se reduzir a pressão sobre os novos beneficiários para a contratação imediata de empréstimos.

Vantagens para os segurados

Apesar das restrições iniciais, as novas regras também trazem vantagens para os segurados. Após o período de 90 dias, os beneficiários terão a liberdade de escolher entre diferentes ofertas de crédito, podendo optar pela instituição que ofereça as melhores condições e taxas de juros mais atrativas.

Taxas de juros atuais

É importante que os segurados estejam cientes das taxas de juros praticadas atualmente no mercado de empréstimo consignado. Para o empréstimo pessoal consignado, a taxa é de 1,66% ao mês, enquanto para o cartão de crédito e cartão de benefício, a taxa é de 2,46% ao mês.

Essas informações são essenciais para que os beneficiários possam tomar decisões financeiras informadas. As regras atuais permitem que o segurado do INSS comprometa até 45% do valor de seu benefício com o empréstimo consignado. A divisão desse percentual ocorre da seguinte forma:

  • 35% para empréstimo pessoal
  • 5% para cartão de crédito
  • 5% para cartão de benefício

É fundamental que os beneficiários estejam cientes desses limites para evitar o superendividamento e manter uma gestão financeira saudável.

Uso do crédito consignado

Embora o empréstimo consignado seja uma opção de crédito com taxas de juros mais baixas em comparação a outras modalidades, é importante que os segurados do INSS utilizem esse recurso de forma consciente e responsável. Algumas considerações importantes incluem:

  1. Avaliar a real necessidade do empréstimo
  2. Comparar as ofertas de diferentes instituições financeiras
  3. Calcular o impacto das parcelas no orçamento mensal
  4. Considerar outras alternativas antes de optar pelo empréstimo
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