sexta-feira,
24 de outubro de 2025

Janeiro Branco: alerta sobre a conscientização da saúde mental

Campanha convida a sociedade a falar sobre saúde mental de forma aberta e sem tabus

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O ano de 2025 acaba de iniciar, trazendo consigo o início da campanha Janeiro Branco, cujo propósito é sensibilizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde mental e emocional.

A iniciativa visa prevenir doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico.

A campanha Janeiro Branco, criada em 2014 pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, busca conscientizar a população sobre a importância de cuidar da mente com a mesma atenção dispensada à saúde física.

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Inspirada na ideia de que janeiro representa um recomeço, a iniciativa visa transformar este período em um momento de discussão e ações voltadas ao bem-estar emocional.

As condições mentais podem ser desencadeadas por diversos fatores, incluindo genética, estresse, abuso de substâncias e traumas, abrangendo também transtornos de humor, esquizofrenia e transtorno bipolar.

Esses distúrbios impactam diretamente os indivíduos, podendo incapacitá-los temporária ou permanentemente para o exercício de suas atividades laborais.

Benefícios previdenciários

É nesse contexto que se destacam os benefícios previdenciários concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Contudo, a concessão desses benefícios está sujeita a critérios específicos.

Para os benefícios relacionados à incapacidade temporária e permanente, é necessário possuir qualidade de segurado e cumprir uma carência mínima de 12 meses de contribuição previdenciária.

No caso do auxílio-doença, é crucial comprovar a incapacidade temporária para o trabalho, enquanto na aposentadoria por invalidez, a incapacidade deve ser permanente.

O benefício por incapacidade temporária, anteriormente conhecido como auxílio-doença, destina-se a pessoas que estão temporariamente impossibilitadas de trabalhar devido a problemas de saúde mental.

Já o benefício por incapacidade permanente, anteriormente chamado de aposentadoria por invalidez, é concedido a indivíduos permanentemente incapacitados para o trabalho devido a condições mentais.

Além disso, destaca-se o Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas com deficiência de qualquer idade e idosos com mais de 65 anos que não possuam meios de se sustentar e estejam em situação de vulnerabilidade social.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) pode ser concedido mesmo para aqueles que nunca trabalharam ou contribuíram ao INSS, gerando a confusão popular de que “quem nunca trabalhou tem direito à aposentadoria por invalidez”.

No entanto, para ter direito ao BPC, é necessário atender aos requisitos estabelecidos em lei, como comprovar a idade mínima e demonstrar estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Em todos os casos, a apresentação de laudos e exames médicos que evidenciem a presença da doença mental e a incapacidade (seja temporária ou permanente) para o trabalho é essencial. Esses documentos devem incluir a correspondente Classificação Internacional de Doenças (CID).

Requerimento

Para solicitar o benefício no INSS, o cidadão precisa passar por uma perícia médica a fim de comprovar a incapacidade para o trabalho. Se o exame constatar a referida incapacidade, o benefício é então concedido.

No caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC), é necessário comprovar o estado de vulnerabilidade social por meio de avaliação social e informações registradas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico).

O processo para solicitar o benefício no INSS envolve agendar a perícia médica através do aplicativo ou site Meu INSS, ou pelo telefone 135.

No dia do atendimento, é imprescindível apresentar documentos médicos, como atestados, relatórios e exames, além dos documentos pessoais.

É importante destacar que o perito médico é responsável por avaliar se o trabalhador preenche os requisitos para receber o benefício.

Caso o benefício seja concedido, o trabalhador receberá uma carta de concessão do benefício e começará a receber os pagamentos na agência bancária indicada pelo INSS para depósito.

Posteriormente, o beneficiário tem a opção de alterar a agência bancária de recebimento, se necessário.

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Ana Lima
Ana Lima
Ana Lima é formada em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá e já atua na profissão há mais de 30 anos. Já foi repórter, diagramadora e editora em jornais do interior e agora atua na mídia digital. Possui diversos cursos na área de jornalismo e já atuou na Câmara Municipal de Teresópolis como assessora de imprensa.

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